quinta-feira, 21 de julho de 2011

3° reunião do conselhor gestor de ZEIS 03 - Santa Ifigênia (COM ATA NO TEXTO)

Moradores e interessados nos assuntos no bairro Santa Ifigênia e Luz assitem a reunião do conselho gestor

(a direita) conselheiros da sociedade civil organizada




Caro Leitor,

No dia 06 de julho foi realizada a 3° reunião, sendo ela, extraordinária, do conselho gestor da Santa Ifigênia e Luz para debater pauta sobre o projeto Nova Luz.

Assim que abriu a reunião os conselheiros manifestaram desacordo com o modo que as atas foram escritas. Alguns conselheiros da sociedade civil organizada e moradores presentes não se sentiram contemplados em suas falas. Houve até distorção de conteúdo, troca de nomes, e também, nomes citados de pessoas que não estavam na reunião.
Por tantas falhas nas atas, achamos melhor que as mesmas fossem transcritas literalmente. Para que não haja confusão, nem meias ideias, já que as reuniões são filmadas e gravadas em audio.

Eu tenho insistido na formulação de um calendário de trabalho com pautas discutidas e aprovadas por todos. Pois, até o momento nossas pautas não são consideradas nem a demanda que levamos foi inserido como tema para discussão. Como por exemplo, o mais polêmico de todos os assuntos: O Cadastramento!
Até agora NADA FOI ENTREGUE AO CONSELHO! Sendo que nós ouvimos na audiência pública na Camara dos Vereadores de SP, do Secretário Miguel Bucalem, que o cadastro já tinha sido concluído.
O sr. Luis Ramos insiste que o conselho não precisa dessa informação para elaborar as diretrizes do projeto de ZEIS.
Nós queremos TRANSPARÊNCIA no processo e Clareza de informações para poder deliberar diretrizes.


Conselheiros por parte da prefeitura
Leia na íntegra a ata dessa reunião, ainda não está disponível no site do espaço Nova Luz, segue aqui em texto corrido:

Reunião de 06/07/2011
Conselho Gestor ZEIS
Projeto Nova Luz

Alonso Lopez (SEHAB): Alô, boa noite. A gente já têm quórum já, vamos começar a nossa reunião do Conselho Gestor. Essa é a segunda ou a terceira reunião? Terceira? Então vamos para a terceira reunião do Conselho Gestor da ZEIS da Santa Ifigênia. Como de habitual, nós vamos ler a ata da reunião da semana passada para aprovação, está bom? Na semana passada, a gente fez a leitura da ata completa, já que ela foi montada encima da hora. Essa ata tá com seis páginas. Vocês leram a ata? Vocês têm alguma sugestão? Vocês preferem que a gente faça a leitura das seis páginas aqui ou vocês têm observações pontuais sobre o texto da ata para a gente fazer e aprovar a ata da reunião da semana passada?
(Colocação fora do microfone)
Assad Nader: Acredito que seja bom fazer a leitura completa e ver como é que a gente ratifica isso aí?
Alonso Lopez (SEHAB): Quem mais, mais sugestões.
Ivanete (Associação na Luta por Justiça): Eu acho que a ata chegou só com um pouco de antecedência para cada um, foi feita a leitura, eu acho que não precisa fazer a leitura de novo, acho que só temos de ler só os destaques aí são colocados porque senão vai se perder muito tempo. Inclusive eu tenho algumas críticas a fazer em relação à ata.
Alonso Lopez (SEHAB): Quem mais? Leitura completa ou observações pontuais?
Paula Ribas (AMOALUZ): Também, teve algumas falas que eu entendo que sejam de contexto e importantes para aquilo que a gente discutiu na semana passada e as minhas falas não tão ali contempladas e eu gostaria de inseri-las. E também, já apontar uma outra questão é que na lista de presença há pessoas que constam aqui na lista e que não estiveram semana passada, então acho que é importante retirar o nome dessas pessoas porque elas não estiveram na reunião.
Alonso Lopez (SEHAB): Da ata? A gente elimina aqui agora.
Paula Ribas (AMOALUZ): São algumas questões que eu já vi e gostaria...
Alonso Lopez (SEHAB): Só uma observação, antes da reunião o Robson aqui comentários informais, comentou que algumas falas da ata estavam sem a autoria. Então eu gostaria de explicar que tudo o que a gente fala no microfone vai para transcrição, são 50 páginas de ata, só que não faria sentido a gente ter atas de 50 páginas a cada reunião. Então, tem uma pessoa que faz a leitura da transcrição e resume, isso já é um primeiro filtro que poderia apresentar alguns erros, por isso a nossa primeira função aqui é justamente corrigir esses erros, Paula, como a questão da presença, isso já corrige já aqui. Então essa é a função, fazer essa observação da ata, corrigi-la, para depois aprová-la.
Robson (Movimento População de Rua): Eu acho importante, mesmo que seja 50, 60 ou 80 páginas, mesmo que haja uma filtragem nessas falas, mas que seja colocado, pelo menos, algum destaque das pessoas que falaram porque eu olhando aqui, vi pessoas que estavam aqui na reunião que falaram e que não consta o nome, nem dessas pessoas, nem o meu, nalguma falas que eu fiz, mesmo eu tenho anunciado o nome. Eu acho que não é necessário ler toda a ata, mas 40, 50, 60 páginas, mas acho que isso é importante porque isso é um documento que nós temos e não adianta isso estar só no poder de quem tem a gravação de isso aí, mas também é importante para quem participou da reunião. Numa reunião futura com seus representados, aqui, dizendo nós falamos isso aqui e isso aqui consta - embora de maneira reduzida, embora de maneira sistematizada – mas isso foi falado. Senão vão dizer "eu acho que você nem estava lá, porque nem teu nome consta nisso aqui"
Alonso Lopez (SEHAB): Legal. Vamos colocar a primeira página da ata Luis?
Paula Ribas (AMOALUZ): Só mais uma coisa, as atas não estão sendo publicadas no site do Espaço Nova Luz .com.br, a ata que tem lá é do dia 17 de maio, então a gente gostaria que as atas que estão sendo já produzidas, sejam disponibilizadas em qualquer lugar que seja público porque não estão. E essa é uma coisa que a gente já pediu na outra reunião, e que eu reforço, que isso seja realizado, porque a ata está pronta, só precisa ser divulgada, deixar público esse material.
Dagmar: A respeito do nome aqui, eu acho que esse Wagner Rodrigues Nova Luz, penso que sou eu, Dagmar, Wagner não tem no Nova Luz, portanto acredito que colocaram Wagner no lugar de Dagmar.
(Colocação fora do microfone)
Paula Ribas (AMOALUZ): Antes da gente entrar, novamente, também uma manifestação ou comunicado que a gente fez a semana passada e eu gostaria de sair com isso hoje definido, que é, o prazo de comunicação e envio de material, seja por carta, ou seja por e-mail, pras pessoas. Eu, pessoalmente, recebi um telefonema ontem falando da reunião de hoje, é que eu já sabia, estava na minha agenda, mas eu recebi esse telefonema ontem e por e-mail há dois dias atrás, este material que vamos discutir hoje e não foi o que combinamos. Então, eu quero saber, neste momento, qual o prazo e com que critério, com que ordem, nós vamos trabalhar com antecedência, por favor. Eu quero essa resposta agora.
Alonso Lopez (SEHAB): Paula, a gente marcou esta reunião há uma semana atrás na terça-feira, então, estavam todos sabendo. O que a gente fez ontem foi confirmar a reunião, somente. Então, a reunião não foi convocada ontem, ela foi convocada na semana passada.
Paula Ribas (AMOALUZ): Nós tínhamos combinado que teria, sim, uma comunicação oficial antecipada.
Alonso Lopez (SEHAB): A comunicação oficial desta reunião foi feita na reunião passada, foi convocada na semana passada.
Paula Ribas (AMOALUZ): Não, uma comunicação oficial. É isso que a gente tinha combinado.
Alonso Lopez (SEHAB): Tá bom Paula, tá bom entendi.
Paula Ribas (AMOALUZ): Não, não é tá bom. Eu quero uma resposta Alonso.
Alonso Lopez (SEHAB): Eu já te respondi, ela foi convocada na semana passada.
Paula Ribas (AMOALUZ): Não, ou a gente leva a sério e vai a fundo em cada critério ou então... não vou ficar passando encima das coisas não, você me desculpa. Eu quero uma resposta agora.
Alonso Lopez (SEHAB): Eu acho que você não entendeu, esta reunião foi convocada na semana passada, ponto.
Paula Ribas (AMOALUZ): Então eu quero saber, a partir de agora, qual é a antecedência do recebimento de material?
Alonso Lopez (SEHAB): Está escrito no regimento interno.
Paula Ribas (AMOALUZ): E vai ser cumprido isso?
Alonso Lopez (SEHAB): Vai. Podemos prosseguir? Alguma alteração para a lista de presença? Alguma pessoa que não estava e está constando como presente?
Luis Ramos (SMDU): Alonso, eu tenho uma sugestão nessa questão da presença que é constar, como presença de ata os conselheiros, não necessariamente as pessoas que assistem, que isso pode estar numa coisa distinta. Na verdade, dissociar uma coisa da outra, que é o procedimento de outros conselhos em que você tem uma ata listando uma e outra.
Alonso Lopez (SEHAB): Que vocês acham? Reduzir a lista só a titulares e suplentes, é isso?
Robson (Movimento População de Rua): Poderia, inclusive, fazer da seguinte maneira, nessa lista de presença que vai sair na ata, só os conselheiros e suplentes, pode sim, haver uma segunda lista de presença, de quem vem participar, mas que não seja incluído na ata.
Luis Ramos (SMDU): Exato, acho que tem uma lista, que está passando hoje também. A gente passa lista, sim, para quem assiste, mas acho que para constar da ata, como é parte da discussão, é mais a questão dos conselheiros.
Alonso Lopez (SEHAB): Querem deletar os nomes dos que não são conselheiros então aqui, agora?
Voz masculina não identificada: Deleta o nome de quem não é conselheiro e de quem não é mais, não está no esquema, aqui, no quadro, deleta.
Paula Ribas (AMOALUZ): O único que identifiquei, a Camila Maleronka, que não participou da reunião passada e ela consta como presente.
Luis Ramos (SMDU): Isso a gente tirou.
Alonso Lopez (SEHAB): Vamos por ordem, eu acho a Ângela Lupi também não estava na reunião passada. É o segundo nome. Paula, a Ângela não veio, estava só a suplente dela. Assad estava presente, Camila Almeida não estava, a Caroline estava, Edimar estava, Elaine estava, o Gláucio estava, Glória não é conselheira, Ivanete estava, Ivanilde não é conselheira, Jaqueline Alves estava, Jaqueline Helena estava, Jefferson não é conselheiro, o Juceli estava, Luciano também, Ramos estava, Tossini também estava, Marcos Vinícius não lembro, estava presente, Maria José estava, Mariangela Jorge estava, Nelson Cruz estava semana passada, Nelson Matias estava, Paula Ribas estava, Robson estava, Mirarosa Miraldes estava, o Sidney estava, a Simone Gatti estava, Valdina também estava, e a Dagmar não é conselheira.
Voz masculina não identificada: Para esse quadro vai os 8, conselheiros e os suplentes, não é?
Alonso Lopez (SEHAB): Está misturado.
Voz masculina não identificada: Mas tem que ficar só os conselheiros e suplentes.
Alonso Lopez (SEHAB): Sim.
Luis Ramos (SMDU): Então, tem mais gente.
Voz masculina não identificada: O que está sobrando tem que tirar.
Paula Ribas (AMOALUZ): Uma dúvida, nenhuma das duas Camila estava no encontro passado? Porque aqui consta, Camila Araújo de Almeida não estava e nem a Maleronka estava. Só que na ata consta que a Camila fez várias intervenções, 41, 43, então teve algum equívoco aqui, porque se não teve nenhuma Camila na semana passada, como a Camila fez várias referências, 41, 43.
Alonso Lopez (SEHAB): Vamos continuar, na hora que a gente chegar no item a gente corrige. Vamos à introdução, alguma observação sobre a introdução da ata?
Voz masculina não identificada: Corrigiu?
Alonso Lopez (SEHAB): A lista de presença, sim. Já estamos na introdução.
Voz masculina não identificada: E agora abre com a presença dessa semana.
Alonso Lopez (SEHAB): A nossa presença passou a folhinha que nós já assinamos. De novo, alguma observação à introdução da ata da semana passada? Não. Colocações: nessa primeira página item de um a oito, alguma observação?
Voz masculina não identificada: Aumenta a letra aí.
Alonso Lopez (SEHAB): Vamos colocar do item 9 em diante. Alguma observação do item 9 ao 16.
Paula Ribas (AMOALUZ): Eu tenho uma, um pouco antes, quando o Assad fala das associações de moradores e comerciantes e que não tinha a representação de comércio nas associações, e a Amo a Luz é também de comerciantes, então tem o questionamento dele, mas não a minha réplica dizendo que sim há representação de comerciantes nas associações.
Luis Ramos (SMDU): Mas no item 7, Paula, tem o esclarecimento que serve da mesma forma, em que o representante do SEHAB, que é o Alonso, esclarece que alguma associações atesta representação de comerciantes que é o caso da sua associação.
Paula Ribas (AMOALUZ): Eu gostaria de inserir o nome, por favor que eu também falei sobre isso, por gentileza, Luis. Eu também te falei sobre isso, porque parece que a gente não está tendo nenhum papel aqui.
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): É isso Paula? Manifestou que a Amo a Luz também representa os comerciantes da região.
Paula Ribas (AMOALUZ): Da minha parte, só isso.
Assad Nader: Eu queria fazer uma observação. A Paula comentou a associação Amo a Luz ela representa também comerciantes.
Luis Ramos (SMDU): É o que ela manifestou na semana passada, durante o debate. Mas a gente não está discutindo quem é o representante do comerciante o quem não é. A discussão que houve semana passada foi dizendo que precisa haver associações que representassem comerciantes mas, legalmente, o Alonso teve acesso a constituição da associação dela, também está representando os comerciantes, embora ela não seja uma exclusiva de comerciantes, ela engloba também comerciantes.
Alonso Lopez (SEHAB): Eu não gostaria de sair do foco da aprovação da ata, porque senão a gente vai voltar a um debate interminável que começou naquelas dez reuniões... fazemos esse debate toda vez que nos encontramos e a gente explica sempre a mesma coisa, o estatuto da associação Amo a Luz também representa a comerciantes.
Assad Nader: Eu não vou discutir aqui sobre quem representa ou não representa, mas veja bem, amanhã vai ter que provar que os comerciantes subscreveram o estatuto dela, que ela pode vir aqui e falar pelos comerciantes, ela pode falar pelos moradores, mas eu não entrar no mérito porque isso é um debate que não vai levar a nada, vamos tocando e vamos ver onde tudo isso vai terminar.
Alonso Lopez (SEHAB): A gente tinha parado no 9, do 9 ao 16.
Assad Nader: Deixa estar errado.
Luis Ramos (SMDU): Alguma manifestação? Vamos do 17 então ao 27.
Alonso Lopez (SEHAB): O nome do Sidney está errado ali, depois do "d" não tem "i". Luíz Tosini, no item 20, é com dois "ss". Alguma observação aqui, Paula, Assad? Vamos avançar então do 28 pra frente. Paula? Tinha mencionado aí uns itens, 24, 25? A Camila?
Paula Ribas (AMOALUZ): É mais pra frente, é 41, 42.
Alonso Lopez (SEHAB): Ah, não, então, tá bom. Alguma observação do item 28 ao 36? Não? Vamos avançar então, do 36 pra frente. Aí, lá 42, Camila coloca que é favorável à alteração, porém o verbo deverá ser pautar, visto que ... não é Camila, é Carolina gente, lembro da Carolina falando da... Também há uma coisa, se a gente não fala direito nosso nome no microfone, o funcionário que vai ouvir, ler, sofre também.
Assad Nader: Eu sugiro também que coloque uma plaquinha, aqui na frente, com o nome de cada um.
Luis Ramos (SMDU): Mas é que a pessoa ouve pelo áudio, por isso que sempre que a gente for falar, é importante dizer primeiro o nome e ai fazer a colocação, pra que quem for realmente ouvir para fazer a transcrição possa identificar com clareza, porque às vezes pode dar esse tipo de confusão.
Paula Ramos (AMOALUZ): O 43 veio da mesma pessoa, essa solicitação?
Alonso Lopez (SEHAB): Não, eu me referia na verdade ao artigo que nós colocamos da questão que o Juceli levantou, mas não era exatamente do artigo 15, mas também não é um comentário relevante, era apenas um esclarecimento de que a gente nem sempre concorda com tudo.
(Colocação fora do microfone)
Ivanete: A sugestão do Juceli tá no item 32.
Alonso Lopez (SEHAB): Também não Nete, o item 32 "ficam revogadas todas as posições encontradas. Ah, tá falando o item 32!
Luis Ramos (SMDU): Que virou 33, tá certo.
Ivanete (Associação Luta por Justiça de Moradores): Dentro desse item já está claro que se for de fato julgado e comprovado? Porque eu não entendi, se, por exemplo, "representante da Sub-Sé, sugere a inclusão de um parágrafo que crie regra para tornar inelegível, ou permita o afastamento imediato de qualquer membro o suplente, sendo ele servidor público ou da sociedade civil que esteja respondendo por um processo judicial de qualquer origem". A questão de responder, é que já está concretizado que ele ou, por exemplo, de repente pode estar alguém respondendo no Ministério Público, alguém que não tem nada a ver, está fazendo sua defesa, está certo isso?
Luis Ramos (SMDU): Neste, essa foi...
Ivanete: Após sentença. Isso não foi colocado.
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): Na verdade essa aqui foi a colocação que foi feita, e a discussão tomou um rumo diferente então no regimento entrou diferente, entrou com a proposta de que só após julgado. É que a gente não poderia alterar a colocação dele, a colocação foi uma que na discussão evoluiu para como está no regimento.
Robson (Movimento População de Rua): Eu só queria salientar, do item 32 ao 43 eu fiz duas observações e não constam essas observações que foram feitas. Então eu gostaria que depois, da gravação, fossem recuperadas e colocadas essas colocações minhas.
Assad Nader: Eu queria completar o que a Nete falou, o 33 acho que temos de ampliar e na seguinte condição, fica muito vago pôr "respondendo por um processo judicial de qualquer origem", eu acredito que tem que alterar o texto para a seguinte forma "respondendo por processo judicial de qualquer origem e natureza, desde que seja julgado pela última esfera do poder judiciário", que é o supremo.
Luis Ramos (SMDU): Na verdade Assad, a gente tá tratando da ata, a ata ela retrata as discussões que ocorreram, então, se naquela ocasião eu fiz uma colocação, ela vem na ata como colocação, a gente não está rediscutindo o ponto, por isso não cabe a gente alterar a colocação. A colocação feita, resultou numa discussão entre todos os conselheiros, que resultou na alteração proposta no regimento. Esse artigo não existia no regimento, ele entrou, mas com uma redação diferente da que está na ata, porque ele entrou com a redação que os conselheiros aprovaram. Na verdade não faz muito sentido alterar colocações da ata, a gente pode sim, corrigir o que ele tenha dito diferente, por exemplo que ele diga "não foi isso que eu disse, eu disse outra coisa" ou alguma omissão, mas não mudar a redação para que se entenda o que se concluiu.
Assad Nader: Então vamos corrigir.
(Colocações fora microfone)
Luis Ramos (SMDU): Mas é que não há o que corrigir, porque a colocação, a fala dele, foi essa, ponto. A partir disso, aquilo resultou numa discussão que alterou o regimento interno.
Alonso Lopez (SEHAB): Luis, ali no item 35 no é o artigo 15, é o artigo décimo, parágrafo 5, eu questionei a aprovação disso que é o que torna inelegível ou permite o afastamento imediato de qualquer membro o suplente que esteja com sentença transitada em julgado de qualquer origem. Ali era 15 e virou 10, então, é isso, mas todo mundo foi a favor, enfim.
Assad Nader: Enfim quê? Fica desse jeito?
Luis Ramos (SMDU): Fica desse jeito porque foi o que foi dito.
Alonso Lopez (SEHAB): Artigo décimo, parágrafo 5, é só essa a correção que eu faço na ata. Podemos passar para o próximo item.
Luis Ramos (SMDU): Isso daqui consta no regimento. Porque a partir desta colocação houve uma discussão e dai entrou no regimento dessa outra forma, então a gente não pode alterar o que foi dito, a gente pode verificar se o que foi dito, aqui está correto, não posso desdizer.
Assad Nader: Então aí gente corrige, altera ou deixa do mesmo jeito?
Luis Ramos (SMDU): Então Assad, no caso, quem fez a colocação foi o Juceli, cabe ao Juceli dizer o que eu coloquei foi isso ou o que eu coloquei foi diferente, assim como nos casos em que você se manifestou e na ata consta sua manifestação, não cabe a mim alterar a sua colocação, você pode, sim, dizer "olha a minha colocação foi essa" ou "a minha colocação foi diferente", ou "não entrou a minha colocação e eu gostaria que ela constasse", mas não cabe a gente dizer, o Assad não diz isso, diz aquilo, porque senão a ata perde um pouco o sentido, se a gente for a discussão que já houve.
Assad Nader: Se a gente fosse partir desse princípio, o Prefeito está com o mandato cassado não podia estar nomeando um conselho aqui, pelos indicados, se a gente for chegar nesse ponto. A hierarquia é constitucional.
Luis Ramos (SMDU): Assad, eu não estou entendendo o ponto em que você está querendo chegar, porque a gente não pode alterar a frase, se eu tiver dito numa reunião "a mesa é branca" e na próxima reunião eu dizer "não, eu não quis dizer que a mesa é branca, eu quis dizer que a mesa vermelha", eu não posso dizer isso, eu posso até dizer "a mesa é vermelha" mas todo mundo discute e falar que "a mesa é branca" então vai para o documento que "a mesa vermelha" não posso falar "não, ele falou que a mesa é branca". Essa é a questão, a colocação do Juceli foi essa, e isso resultou numa discussão...
Robson (Movimento População de Rua): Eu acho que nós devemos avançar, já que a gente entende que não pode ser alterada a fala da pessoa, só precisamos sim, que a ata saia na sua integridade, com o nosso nome e fala de todo mundo para que não haja esses... mas vamos continuar, se não a gente não vai fazer em tempo hábil.
Alonso Lopez (SEHAB): Vamos lá, senão a gente fica patinando, próximo item. Do 42 para frente. Já consertamos todos os Camilas?
(Colocação fora do microfone)
Alonso Lopez (SEHAB): Então, tá bom. Alguma observação do 42 ao 52? Não? "Representante da SEHAB questiona aprovação do 19".
Luis Ramos (SMDU): Que ele questiona "está aprovado?" Esse é o questionamento, na verdade.
Alonso Lopez (SEHAB): Ah, já estava ficando preocupado já, então está bom.
Luis Ramos (SMDU): Não é que você estivesse contra nenhum dos artigvos é, na verdade, que a o procedimento foi esse, ia-se lendo os artigos e verificando se estava aprovado ou não.
Alonso Lopez (SEHAB): Do 53 ao 63.
Assad Nader: Esse regimento, uma vez aprovado por todos, ele não é mais modificável ou ele pode ser alterado, artigo, parágrafo?
Luis Ramos (SMDU): O regimento ele pode ser alterado, ele tem a regra, no próprio regimento, da forma de alteração.
Assad Nader: Por votação, nas próximas?
Luis Ramos (SMDU): Isso.
Assad Nader: Está.
Alonso Lopez (SEHAB): Que mais? Do 63 em diante. Vamos em frente então? Mais alguma alteração até o último item?
Paula Ribas (AMOALUZ): Não, nenhuma sugestão, mas eu vou falar um outro assunto.
Luis Ramos (SMDU): Então, vamos primeiro finalizar.
Alonso Lopez (SEHAB): Vamos aprovar a ata, então.
Luis Ramos (SMDU): É exatamente, primeiro isso.
Alonso Lopez (SEHAB): Então, está aprovada a ata. E eu estou com uma sugestão da Ângela.
Robson: Com a ressalva, coloque-se aí que na aprovação, que não foi colocado na íntegra o que aqui foi falado pelos presentes.
Alonso Lopez (SEHAB): Está, a gente coloca que podemos analisar essa transcrição novamente e trazer os itens do Robson, mas eu queria falar uma coisa. Vamos decidir, já, a gente não fazer mais resumo de ata, paciência. A gente passa para vocês a transcrição na íntegra e ai é mais página para ler, mas enfim. Vamos fazer assim, porque ai não tem filtro, não tem nada.
Luis Ramos (SMDU): Como secretário, eu gostaria de sugerir que a gente vai mandar as atas com uma semana de antecedência pelo menos, mas vou pedir que todos já venham com a ata lida para que a gente possa, pontualmente, discutir os tópicos que a gente entende que há uma necessidade de correção, porque senão a reunião vai virar uma reunião para discutir atas. Item 1, item 2.
Alonso Lopez (SEHAB): A gente fez um teste - estou entendendo isto como um teste - não deu muito certo, é a segunda vez que a gente faz a ata desse jeito, vamos avançar. Teste número 2 a gente passa a ata com a transcrição completa, se der certo, a gente continua, se não der certo, de novo, a gente modifica. Vamos pular.
Luis Ramos (SMDU): Alonso, a preocupação é que, como a ata ficará maior sendo transcrita, eu reforço que a gente possa ler e trazer o ponto muito específico, porque senão... hoje a gente já tomou um certo tempo para ler esse documento que são duas ou três páginas, imagina um documento que são 2, 3 páginas, imagina um documento de 10, 20 páginas, vamos ter que começar a reunião as oito da manhã para acabar as oito da manhã do dia seguinte.
Paula Ribas (AMOALUZ): Só para dar continuidade, e as nossas reuniões tem duração de 90 minutos, eu gostaria de praticar o que já combinamos previamente, e já são 7 horas da noite, que a gente realmente encerre às 19:30 porque são os 90 minutos estabelecidos, e que a gente tenha ai (vou dar uma função para o secretário) de avisar quando passe uma hora de nosso encontro, avisar que temos meia hora para encerrar a nossa reunião. Porque senão, vai acontecer igual à semana passada, não fica produtivo, e a gente realmente tem que ter um outro ritmo de trabalho, que é o que a gente já planejou, até, para testar. Então, a minha sugestão é essa, que nós temos, a partir de agora, meia hora para realizar nossa reunião.
Juceli (Sub-Sé): Sugiro que ao repassar a ata, seja feito em formato de PDF, se possível, para que não haja alterações no corpo da ata, seja por suplente, por titular.
Luis Ramos (SMDU): Uma vez aprovada, o passo é mandar essa ata para todo mundo ter ciência em PDF, para constar.
Juceli (Sub-Sé): A transcrição da gravação ela é encaminhada para o pessoal ler, anteriormente, eu acredito que todos irão ler. Mas que o formato de encaminhamento desta seja em PDF, que não dê oportunidade para se mexer nessa ata e criar complicações para todo mundo.
Alonso Lopez (SEHAB): Pessoal, está aprovada a ata, está aprovado também o novo sistema de ata que é a transcrição na íntegra. Então, já que temos apenas 30 minutos, vamos passar para o próximo item.
Luis Ramos (SMDU): Que a gente tente hoje, porque é um processo de a gente ir se educando, lógico que a gente tem feito algumas reuniões muito extensas de 3 horas , 3 horas e meia, 4 horas. A gente tem que buscar atingir a nossa meta que é uma hora e meia, mas como a gente está apreendendo a conviver com tudo isso, e a gente levou para aprovar uma ata, que é coisa que em conselhos que já estão instituídos é coisa de 10 minutos, 15 minutos, acho que a gente poderia alongar pelo menos uma meia hora para poder olhar com mais cuidado a discussão do tema de hoje. Então, para a gente não sair já hoje, porque senão a gente perde dois terços da reunião discutindo a ata, que é uma discussão de uma reunião que já foi. Então, que hoje, pelo menos, a gente possa prorrogar um pouco, avançar na discussão da pauta, e aí a partir das próximas reuniões a gente vai se educando, eu vou tentar, então seguir o conselho da Paula, mais do que avisar da meia hora final, tentar controlar o horário dessa discussão de pauta.
Paula Ribas (AMOALUZ): Eu acho que a gente pode alcançar isso Luis, realmente, limitando a fala de todo mundo, porque eu acho que a gente tem necessidade de falar, de contestar e tal, mas a gente também se educar e apreender que a gente tem que ser sucinto. Não é deixar de falar, mas ser sucinto, mais objetivo, acho que a gente vai alcançar esse objetivo.
Luis Ramos (SMDU): Perfeito.
Alonso Lopez (SEHAB): Então vamos passar para o próximo item. Hoje a pauta era Apresentação e Discussão das Diretrizes, e ai, Paula, eu tô super ansioso de entrar ai, porque é agora que a gente começa trabalhar de verdade na minha opinião, porque até então nós fizemos aquelas tarefas que são obrigatórias de todos os conselhos, aprovar o regimento interno, que é comecinho e acho que agora a gente começa trabalhar de verdade. Eu concordo com Luis e com você, Paula, que a gente tenha que se educar e ser sucinto, mas sabe, acho que a gente agora entra num momento superimportante e interessante, até, de debate. E eu acho que só três minutos ou cinco, como a gente aprovou, vão ser poucos para cada um. Então, a gente passou por e-mail, por PDF, uma apresentação que traz informações do plano e algumas diretrizes, e o que vocês estão vendo em Word, é exatamente aquilo que está escrito no PDF que a gente trouxe em Word caso apareçam sugestões de modificação, a gente modifica aqui já. Acho que é aqui que a gente começa trabalhar mesmo, são as onze diretrizes que são propostas e que estão já colocadas no Plano de Urbanização, e aqui que eu falo mais uma vez, nas nossas dez reuniões apareceram críticas, reclamações e sugestões que podem se transformar em diretrizes pra gente acrescentar a estas onze. Então acho que é esse o trabalho interessante para a gente fazer. Vamos fazer a leitura dessas onze, depois vamos ter tempo para debater um por um, mas também eu anotei, eu lembro, mas gostaria que vocês mesmos retomassem as dez reuniões que fizemos e lembrar das críticas, aquelas cosas todas que a gente pode transformar em diretrizes e agora é o momento. Eu tenho minhas anotações, eu até as escrevi, mas eu gostaria que surgissem novamente isso das nossas dez reuniões, são reuniões extremamente válidas, onde a gente pode e deve, agora é momento, transformar isso em diretrizes, para aumentar estas aqui. Se vocês me permitem eu faço a leitura primeiro.
Paula Ribas (AMOALUZ): Só uma consideração antes, porque fazendo a leitura do documento e a gente fez uma reunião para a gente discutir em grupo também, e a gente sentiu falta da informação Luis, Alonso e todos, do resultado do cadastramento. Porque na última Audiência Pública que teve com o secretário Bucalem, ele mostrou já o Projeto Nova Luz revisado, já com novos dados, novas informações e o argumento que ele nos deu é que essa modificação aconteceu devido ao cadastramento, de moradores e de comércio. Então, eu suponho que esse cadastramento está pronto ou melhorado em relação ao cadastramento da época do carnaval, que aquilo eu entendi da fala de vocês é que o carnaval foi, sim, um cadastramento prévio e que depois de um mês para cá, foi um cadastramento para valer. Então eu acho que um não invalida o outro, mesmo o cadastramento de diagnóstico realizado pra fazer o projeto preliminar de dezembro para ter sido lançado, então eu acho que é um dado que é muito importante, até para a gente entender cálculos, valores, tamanhos, quem é o público, quem são as pessoas, entende? Quer dizer, sem o cadastramento já que ele está mais encaminhado ou publicado, eu acho que nós devemos ter acesso a esse material, a este resultado, até para pensar o que vamos discutir aqui, porque, de novo, como nós vamos falar Alonso, Luis, e todos, se a gente não sabe quem somos nós, quem é o bairro, quem são as pessoas, sobre o que e sobre quem estamos falando. E eu estou fazendo aqui menção à fala do Secretário na última Audiência Pública que aconteceu na câmera. Foi fala dele, várias pessoas estavam aqui, e o que eu entendi, é que o cadastramento está pronto ou adiantado, então eu acho que, mesmo que não finalizado, a gente tem que ter acesso a isso para poder pensar as diretrizes da ZEIS.
Luis Ramos (SMDU): Só para esclarecer então, Paula, a questão do cadastramento. De fato, começou um cadastramento piloto, próximo do carnaval, depois ele evoluiu para o cadastramento de fato, de toda a região, o piloto começou para sentir como ia funcionar esse cadastramento só com o residencial, depois ele evoluiu também para as atividades não residenciais, e aí comércio, serviços, escritórios, todas as outras atividades que há na região e foi desenvolvido e já foi encerrado, de fato. O que nós conseguimos obter foi um resultado que demonstra que os dados levantados no diagnóstico inicial, eles estão dentro do dado validado, estão consistentes com o cadastro feito, embora o cadastro feito não tenha conseguido atingir a totalidade dos imóveis, porque houve obstruções de parte de moradores, de parte de comerciantes, proprietários, houve vários relatos dos pesquisadores que faziam o cadastro, de que síndicos não deixavam entrar em seus prédios, foram vários relatos desses, então houve vários prédios desses que, nalgum casos os moradores foram fazer o cadastramento no posto de atendimento porque não podia entrar no prédio porque o síndico não autorizava o porteiro e o porteiro não deixava entrar, e a gente não tem poder de polícia para invadir o prédio, não é? Então você não consegue entrar e cadastrar essa população. Foram feitas a diversas visitas conforme a metodologia prevista, esses dados, a gente já tem esses dados brutos, a gente não colocou ele divulgado ainda, era uma questão que você tinha colocado, numa reunião feita no início do cadastramento, de ter esses números e a gente pretende divulgá-los, mas estamos consolidando esse dado como um todo, porque não vem só o número, vem uma série de informações e elas tem que estar consistentes entre si. Estamos fechando isso, e na medida que a gente tiver isso consolidado, que sejam esses dados mesmo, embora os dados principais estão na apresentação que a gente enviou para vocês, seja em relação à população, à faixa etária, à faixa de renda, isso já está colocado, vocês têm ali a população da área, do perímetro, a população que reside na ZEIS. A caracterização do público da região a gente têm, você pode não ter todo o público no detalhe, mas a caracterização geral a gente tem, sim. Por isso que a apresentação enviada não trata diretamente das diretrizes, ela dá uma caraterização prévia que, ela pode não ser exaustiva, mas ela dá um panorama do que de fato há na região. Claro, que esse cadastramento sim está, de fato encerrado, porque ele é, como em outras regiões, um produto contratado e tem uma equipe que desenvolve e tem um período para acontecer. Esse período foi até prorrogado, buscando aprimorar a qualidade do cadastro, tendo em vista o grande número de recusas, houve uma série de retornos, e retornos e retornos mas ainda assim, não se conseguiu evoluir muito, apesar disso. Embora tenha sido comunicado, houve resistências em alguns casos. Então, por conta do tempo de contrato desse cadastramento, ele de fato encerrou, o que não impede que a gente possa, na ocasião da concessão até indicar que seja atualizado esse cadastro, a partir do cadastro já existente, quer dizer, quem estiver identificado hoje, já está identificado, e que você possa identificar essas pessoas que não conseguiram ser identificadas, atualizá-lo, etc.
Ângela: Na verdade, da leitura que eu fiz do material, o meu entendimento é que nós estamos cumprindo a primeira etapa das atividades do Conselho Gestor, por favor me corrija Luis, se eu estiver errada. Então, eu acho que do Conselho Gestor é a primeira etapa. Nós temos aqui uma série, aqui é o Conselho Gestor da Zona Especial de Interesse Social e nós temos aqui uma série de onze diretrizes que, segundo combinamos na semana passada, é que a gente ia estar apresentando, o Luis estaria apresentaria essas onze diretrizes para que se pudesse discutir. Agora, isso é a primeira etapa, depois disso, para atender a estas diretrizes, vai ter um projeto mais detalhado, em que ai sim, informações como a do cadastro e outras informações mais detalhadas vão ser discutidas num outro momento, e acho que para chegar nesse momento a gente precisa fechar as diretrizes. O cadastramento... Pela leitura que eu fiz aqui, por exemplo, tem uma diretriz que é definição do número de unidades habitacionais por tipo de empreendimento, eu acho que o cadastramento vai ser importante para definir no projeto, os caminhos para atender essa diretriz. Então acho que primeiro a gente precisa fazer a leitura dessas diretrizes e verificar se todo mundo está de acordo com o que está previsto aqui e depois, eu acho que em outras reuniões, a proposta é que se avance nessa discussão.
Paula Ribas (AMOALUZ): Eu acho que se a gente vai definir diretrizes, eu insisto nessa ideia, eu acho que é muito importante que o conselho, que entendam que as pessoas que estão aqui, que o conselho, representa o bairro. Para vocês são onze quarteirões, ou um certo tamanho, para a gente não porque a gente tem compromisso com nosso vizinho, a gente tem compromisso com associado e compromisso com as pessoas que confiaram em nós e por isso nós estamos aqui. Então para nós, é de grande responsabilidade ter ciência e informação para deliberar e tomar decisões. Então insisto de que sim, já que o cadastramento está finalizado e concluído, é importante que a gente tenha acesso a esse material porque mais pessoas pensando, a gente vai poder criar as diretrizes com mais pé no chão e sabendo exatamente, e não brincar de cabra cega. Como é que a gente vai definir diretrizes, no escuro? Por quê? Porque isso que está sendo conversado aqui é para essas pessoas que estão dentro desse bairro que já tem cara, já tem nome, já tem tamanho, já tem número. E uma segunda observação que eu gostaria de fazer, dentro das onze diretrizes, é que a gente precisa também avançar no debate do social. Não podemos excluir, eu ouvi também do Secretário Bucalem na última Audiência Pública...
Luis Ramos (SMDU): Vou pedir para você ser sucinta, seguindo o seu conselho...
Paula Ribas (AMOALUZ): Eu vou encerrar, na última Audiência Pública o Secretário Bucalem disse que a Secretaria de Desenvolvimento Urbano toma conta de estruturação, então por que é que ainda não tem, dentro desse Conselho Gestor, Secretaria da Saúde, outras Secretarias que também contemplem as pessoas da região, porque está um projeto com diretrizes estruturais, de imóvel, terra, tijolo, cimento, mas dentro de tudo isso tem gente, então precisamos desse olhar.
Alonso Lopez (SEHAB): Eu quero fazer o seguinte, eu sinceramente concordo com a Paula, se eu entendi bem o que a Paula está falando, eu concordo com ela. Enquanto fazíamos as nossas dez reuniões, o cadastro avançava, certo? Todos os números que foram apresentados para vocês naquelas primeiras reuniões eram números oriundos do primeiro cadastramento, ou vou chamar de primeira fase ou etapa de cadastramento. De fato, enquanto fazíamos reuniões, o cadastro avançava, então os novos números é que nós não temos. Se eu estou entendendo o que a Paula está falando é que ela quer conhecer os números desse avanço que houve no cadastro, eu acho que eu concordo com ela em que isso poderia ser disponibilizado. Eu vou pedir um favor, não vamos se estender mais em coisas que não são da pauta de hoje, como a gente combinou na semana passada. Claro que esses assuntos, a saúde, ou o próprio cadastramento, eles vão começar surgir na medida em formos fazendo a leitura das diretrizes. Então pra gente não se dispersar falando de saúde, de social, de cadastro, de atendimento, vamos minimamente nos guiar pelos itens das diretrizes pra gente abordar esses assuntos todos, mesmo porque, eu não vou abrir mão da gente colocar em diretrizes as críticas feitas nessas dez reuniões, eu acho que isso é ponto fundamental, a gente colocar, transformar isso em diretriz. Vamos fazer a leitura, vamos fazer o que a gente tinha se proposto. Vamos tentar relembrar aquelas críticas que vocês fizeram nas primeiras dez reuniões e ai a gente vai avançando, porque se não a gente debate dispersamente.
Robson (Movimento População de Rua): Vou ser bem breve. É o seguinte Alonso, eu concordo, que está na pauta nós fazer a leitura, mas você concorda que comer um bolo sem primeiro botar o recheio, fica uma lacuna, a gente precisa ter todos os itens informativos para depois discutir essa questão, porque a gente discute uma coisa agora, vai analisar e vai discutir, para depois futuramente pegar o restante para vir entrar em discussão, se a gente tivesse já tudo isso não estaria avançando melhor? Essa é a minha observação.
Assad Nader: Eu concordo com Robson e concordo com a Paula porque ou se começa esse trabalho de zero a cem ou vai começar de vinte, trinta, quarenta, e não tem recheio, não tem bolo, não tem cereja não tem nada. Acho que se o trabalho é para fazer gestação, então se começa uma gestação com densidade, com consistência, com todos os dados à mesa, com todos os cadastros à mesa, se é que existem esses cadastros todos atualizados. Porque nós estamos falando de moradia, é um conselho de ZEIS, zona estritamente social, então aqui se fala de bairro de qualidade com sustentabilidade social, tem que vir ambiental, eco, e social, aqui colocam-se palavras a gosto. Eu acho que estou com a Paula, estou com Robson, é democrático, e você também corroborou Alonso. Acho que tem começar com consistência, para depois lá na frente, não começar ter questionamento de nenhuma natureza, nem jurídica.
Camila: Como é que a gente vai traçar as diretrizes, sendo que a gente, não temos os dados concretos, vai começar pelo meio?
Assad Nader: Vai assinar embaixo de alguma coisa que não existe?
Luis Ramos (SMDU): Na verdade acho que a gente está invertendo um pouco a discussão, colocando a questão da discussão da pauta a partir das diretrizes a gente pode, primeiro, ver quais são as diretrizes, ver o impacto que isso tem, as diretrizes que dependem desses dados e quais outras diretrizes podem depender desses dados, a gente pode chegar a entender que algumas dependem de um dado, outras não dependem do dado. O próprio Alonso comentou, ele e a Maria Stella acompanharam muitas das reuniões de formação de Conselho Gestor, então já há uma série de questões colocadas e essa série de questões colocadas que podem surgir como diretrizes para orientar o projeto, eu entendo que já são coisas consistentes, pelo que o Alonso tem me colocado, que foram repetidamente surgindo, então não é uma novidade alguns temas que estão na cabeça das pessoas. Não depende de eu ter um número específico porque números essenciais a gente tem nesse documento, a gente pode detalhar mais, abrir mais para entender algumas coisas, mas algumas questões que a gente coloca como diretrizes para a intervenção, diretrizes para o projeto elas não precisam, necessariamente, estar num nível muito grande de detalhe, com um nível mais geral a gente consegue entender essa diretriz e algumas outras a gente pode falar não, para determinada coisa, para essa sim, a gente precisa de um nível mais específico, precisamos de mais uma diretriz e para essa diretriz vamos ter mais uma. Eu sugiro retomar o ponto que o Alonso colocou, a gente faz a leitura, pode abrir alguma questão já de discussão encima e retomar até essas coisas que já foram colocadas.
Alonso Lopez (SEHAB): Paula, até vou dar um só um exemplo para depois já vou fazer essa leitura, mas só para exemplificar. Uma das críticas que foram feitas nas dez reuniões foi em relação a questão de saúde pública, certo? Você está vendo saúde, ali nesses onze itens, eu não estou vendo. Eu quero, com vocês, colocar. Agora, eu preciso terminar um cadastramento para colocar uma diretriz que cuide de saúde pública, eu acho que não preciso terminar um cadastro. É isso que eu queria passar para vocês, tem diretrizes, coisas que já surgiram nas dez reuniões que eu não preciso de fazer cadastro para eu colocar diretriz, tá bom? O cadastro é importante e nós vamos ter que fazer, o cadastro é um problema contratual, de empresa, se não dá para fazer aqui, fazemos nós, habitação, que é o que a gente sabe fazer é cadastro para poder dar atendimento habitacional, no caso de atendimento habitacional. Só para encerrar, a gente não precisa de cadastro para a gente falar de saúde, ai não tem nada de saúde.
Paula Ribas (AMOALUZ): Está, eu acho que é um ponto muito importante que a gente não podia deixar passar, não é Alonso? Eu entendi, ok, vamos adiante, mas quando vamos ter acesso ao cadastro? Quando isso entrará no nosso debate? Gostaria de ter essa resposta.
Luis Ramos (SMDU): A gente não tem o produto aprovado, porque tem detalhes do produto, do dado... porque quando você contrata um produto você faz uma série de solicitações e demandas, não basta um número bruto, tem algumas consistências internas do produto, de análise, de quantificação, que a gente tem que checar, a gente checa, e se aparece uma inconsistência a gente devolve para que se faça uma revisão, para que eles chequem se aquele dado está consistente ou não. Então eu não posso divulgar um número enquanto não tiver a aprovação formal, a gente está finalizando essa aprovação. Eu posso dar um número preliminar, sujeito a uma revisão, esse número eu posso buscar e trazer ou encaminhar para vocês na sequência, não sei se amanhã, mas ele é preliminar. Eu acho que como Alonso tinha dito, acho que a gente vai começar a voltar na discussão do cadastro, então, acho que a gente poderia passar para pauta e no final da reunião, eventualmente, a gente retoma.
Alonso Lopez (SEHAB): Pessoal, dois falando no microfone ao mesmo tempo não dá, porque aí é que ninguém vai ler a ata mesmo, porque vai ficar tudo truncado.
Suzuki: É só uma colocação, é bem rápida mesmo. Como a gente sabe que o tema hoje é diretriz e propostas para o PUZEIS, gostaria de dizer que a gente tem as nossas propostas, e como é que a gente inclui nossa pauta dentro da pauta da reunião? Para que seja também discutida.
Alonso Lopez (SEHAB): No final das reuniões a gente monta a pauta da próxima.
Luis Ramos (SMDU): Inclusive como a ideia é discutir a questão das diretrizes, se houver outras diretrizes a serem propostas, é possível fazer uma leitura, começar uma discussão, e eventualmente já trazer essas discussões para, na próxima semana, aprofundar o debate.
Alonso Lopez (SEHAB): Chega pessoal, vamos trabalhar. Diretrizes propostas pelo plano de urbanização da ZEIS para ZEIS 3 C-016. Todo mundo consegue ler o texto? Vamos lá, número 1.
Luis Ramos (SMDU): Só pra constar na ata foi passado pros conselheiros uma cópia, conselheiros e suplente, eu acho que todo mundo tem em mãos, uma cópia, todos os conselheiros e todos os suplentes, acho que alguém que não é conselheiro e suplente deve estar com uma cópia porque tá faltando uma. E eu peço, por favor, que passe para algum conselheiro suplente porque a gente fez a conta certa. Então, foi encaminhado um regimento interno e as diretrizes. Bom, vamos passar para a leitura então.
Alonso Lopez (SEHAB): Pessoal, eu vou começar a leitura, vamos se concentrar aqui que agora que começa a brincadeira aqui, vamos lá número 1.
Luis Ramos (SMDU): Bom, então....
Alonso Lopez (SEHAB): Promover a articulação entre as intervenções nas ZEIS de modo que a diversidade funcional e social possa representar o equilíbrio que se busca para fazer um bairro de qualidade com sustentabilidade social. Eu sugiro a gente fazer a leitura de todas elas depois a gente volta e vai debatendo cada uma delas tá? Sim, Robson?
(Colocações fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): É, eu acho que é melhor a gente ir lendo as diretrizes primeiro e depois a gente vai aprofundando a discussão. Primeiro a gente faz a leitura do conjunto e aí todo mundo tem a noção do conjunto, as diretrizes e aí a gente abre a outra, porque a outra é na verdade um pouco explicando o que que é cada diretriz.
Alonso Lopez (SEHAB): Número 2: definição das áreas e imóveis que serão objeto de concessão e do programa de intervenções previstas indicando aquelas essenciais ao desenvolvimento do Plano de Urbanização das ZEIS. Diretriz número 3: definição do número de unidades habitacionais por tipo de empreendimento. Diretriz número 4: criação de instrumentos que possam garantir a atuação sobre o parque edificado como uma atividade diferenciada. Diretriz número 5: identificação dos imóveis de interesse de preservação que devam ser restaurados e também os imóveis que devam ser objeto de intervenção de forma a recuperar as fachadas ou as características relevantes identificando ainda as visuais a serem preservadas e/ou valorizadas. Diretriz número 6: caracterização da tipologia da unidade habitacional por perfil de morador. Diretriz número 7: caracterização dos usos pretendidos para os imóveis que serão objeto de concessão, inclusive empreendimentos específicos com estimativas de novos empregos a serem alcançados por meio de intervenção. Diretriz número 8: caracterização dos espaços públicos e privados de uso coletivo e definição de espaços e elementos referenciais/qualidade dos espaços públicos. Diretriz número 9: promoção da inserção socioeconômica da população a ser atendida nos empreendimentos de interesse social – HIS (Habitação de Interesse Social) e HMP (Habitação de Mercado Popular). Diretriz número 10: caracterização dos equipamentos públicos necessários ao atendimento da população a ser instalada (âncora). Diretriz número 11: definição do modelo de gestão do Plano de Urbanização das ZEIS. Essas são as onze diretrizes propostas até o momento, a nossa tarefa daqui pra diante é alterá-las, aprová-las e adicionar novas, tá? Então, vou fazer uma pergunta: vocês preferem a gente debater uma a uma agora ou a gente já traz das reuniões que fizermos, aquelas que a gente, que vão poder virar diretriz. O que vocês acham?
Robson: Eu acho melhor nós trazermos as nossas propostas porque pra nós debater aqui, vai ficar muito imatura, a gente ainda tem que dar uma analisada melhor, eu acho mais sensato nós trazermos futuramente e tá debatendo.
Voz masculina não identificada: E então, vamos montar e trazer para próxima, vamos deixar o debate para depois.
Alonso Lopez (SEHAB): Alguma dúvida no texto de alguma dessas onze?
Assad Nader: Dúvidas vão ter, a gente vai levar pra casa, analisar uma por uma.
Alonso Lopez (SEHAB): Eu tô falando do texto mesmo, não dúvida de...
Assad Nader: Não entendi, desculpa.
Alonso Lopez (SEHAB): Dúvida no texto, de entendimento no texto, acho que não tem nenhuma, tá clara as...
Luis Ramos (SMDU): Desculpa, Paula. Acho que a gente podia talvez, se não houver a, nenhuma proposta já, porque o Alonso tem colocado sempre que umas propostas já estão fermentadas nas discussões, acho que a gente não precisaria esperar pra trazer uma proposta que já esta fermentada, acho que a gente poderia até colocar como item pra complementar, pra gente poder aprofundar a discussão posteriormente. Talvez valesse a pena também, assim como tem apresentação que a gente encaminhou, tem um pouco do detalhe não só tendo lido a diretriz explicar um pouco cada uma das diretrizes colocadas porque isso já fica na cabeça das pessoas para entender do que se trata, não só o tema, o nome em si, mas do que que tá tratando cada uma das diretrizes.
Paula Ribas (AMOALUZ): É, era isso que eu ia pedir. Pra gente fazer um aprofundamento até para entender o material agora, tendo em vista que a gente também já tem coisas de pronto pra acrescentar como você já falou Alonso. E porque fica muito hermético, por exemplo, o item 6 assim, caracterização da tipologia da unidade habitacional por perfil de morador, quer dizer, o que é perfil de morador, quais são os perfis de morador que há na região? Por isso que eu volto para o cadastro, como isso foi dividido, mas porque senão são informações muito herméticas e eu acho que de repente seria interessante pra otimizar o nosso tempo, passar então por cada item e explicar cada, pra gente entender por onde vamos.
Alonso Lopez (SEHAB): Perfeito. Alonso falando então. Item número 1: promover a articulação entre as intervenções das ZEIS de modo que a diversidade funcional e social possa representar o equilíbrio que se busca para fazer um bairro de qualidade com sustentabilidade social. Esse item, eu vou dar o meu parecer Luis mas, e depois, eu gostaria que você complementasse. Promover articulação entre as intervenções das ZEIS. Isso aqui diz respeito àquelas intervenções que são do Projeto Nova Luz, que obviamente tem reflexo e repercutem obviamente nestas onze quadras das ZEIS, certo? Então, promover a articulação é uma diretriz que nos, que vai obrigar o projeto a não tratar as onze quadras de uma maneira isolada das outras trinta e três, ou seja, articular essas intervenções, que elas fiquem, que as intervenções fiquem articuladas. Senão, a gente trata onze quarteirões e esquece os outros trinta e três, ou o contrário. Então é uma diretriz que obrigue ao projeto a pensar como um todo. Aqui a gente começa a entrar naquela discussão, ah mais, a gente só vai decidir nas onze e as outras trinta e três? É aqui que a gente começa a, que nossas decisões reflitam também nas outras trinta e três quadras porque isso é uma diretriz que obriga a tratar o projeto como um todo de modo que a diversidade funcional e social possa representar o equilíbrio que se busca, fazer um bairro de qualidade com sustentabilidade social. Então, isso já, a sustentabilidade social é um tema extremamente amplo, sustentabilidade urbana é um tema mais amplo ainda, ou tanto quanto, então, a gente pode até fazer e aí sim, entra um pouco o que eu acho que tem razão a Dagmar quando sugere grupos de trabalho, onde a gente possa se deter nos temas de sustentabilidade, de forma que a gente possa dar corpo a essa diretriz. Luis?
Luis Ramos (SMDU): Complementando o que o Alonso colocou, no fundo essas diretrizes são eixos que orientam o desenvolvimento do plano, a elaboração do plano. Essa diretriz está colocada pra que a essa área, só corrigindo a Paula e o Alonso, são 12 quadras que estão, algumas totalmente com ZEIS e outras parcialmente, são 12, mas pra que estas 12 quadras, elas estejam inseridas sim dentro do plano geral da Nova Luz, ou seja, a ideia é que o tratamento por exemplo, do espaço público que acontece ali não é diferente em termos de qualidade do que acontece fora. A integração que tem, vocês devem ter acompanhado no Projeto Preliminar, por exemplo, há um eixo proposto de ligação que é através da Rua Vitória, ele não pode vir e parar nas ZEIS e virar outra coisa e sair das ZEIS e continuar como a outra coisa. Ele tem que atravessar de uma forma integrada, na verdade, que esse, o que essa diretriz de projeto coloca é que você não transforme essa área num pequeno gueto, uma coisa a parte, não. Ela é parte do todo. Ela também é uma área destinada pra habitação, Habitação de Interesse Social, Habitação de Mercado Popular como o Plano Diretor indica, então a ideia é que você possa nessa região ter também esse mix, dessas faixas de renda que a legislação permite que você tenha, para que você possa ter não só a diversidade de rendas de população mas também de perfil e quando a gente fala perfil, a gente vai passar, a gente vai discutir isso com mais detalhe, mas é perfil também familiar. É então, você vai ter com a questão que o, que foi colocada pelo Nelson, os solteiros né? Que moram na região, as famílias, os idosos, os casais sem filhos, famílias com vários filhos, vão ser perfis variados, então, a ideia é que você não tenha uma região que é só um único perfil, ou de renda, ou familiar. Que também seja composto pelo mix que já existe na área e que a ideia é que permaneça em toda área, de uma maneira mais heterogênea possível, em toda a região pra que você não possa, dizer, ó, aqui é a ZEIS, eu entrei na ZEIS, a ideia, essa diretriz ela vem nesse sentido, de que você daqui a um tempo, a intervenção tem sido realizada, a população que existe já instalada em eventualmente novas edificações completada com outro público. Você não perceba quando circula pelo bairro que você saiu da ZEIS e entrou na ZEIS, que você sinta que você tá numa região única. Essa é a ideia que a essa diretriz coloca. Quer passar para a 2?
Alonso Lopez (SEHAB): É, eu não sei, Alonso falando. Eu, alguma observação, algo mais? Alguma discussão, por favor, Suzuki.
Suzuki: Nós estamos falando de articulação, intervenções nas ZEIS de modo que a diversidade traga, seja funcional e social para o equilíbrio do bairro. Quando a gente em intervenções nas ZEIS, a gente fala em diversidade, a gente também fala em tempo e um cronograma, tá certo? A ZEIS está inserida no contexto da Nova Luz, então todo esse período de cronograma vai seguir o faseamento, regido pela Nova Luz, é isso?
Luis Ramos (SMDU): Na verdade a ZEIS ela é parte realmente da intervenção como um todo, a gente não pode olhar essa ZEIS sem olhar o contexto da Nova Luz, mesmo porque o faseamento e aí a gente se adianta porque não, o faseamente não é diretriz propriamente, ele decorre de outras questões porque as diretrizes são as que eu oriento o projeto, ele já é uma consequência da evolução do projeto, mais ele, o que ele busca, o faseamento é fazer com que você possa ter novas áreas residenciais e novas áreas não residenciais sejam comerciais sejam escritórios que elas possam ir surgindo na medida em que você tenha um novo espaço para alocar a população. Quer dizer na hora que você tem uma intervenção no imóvel que é residencial, pra você fazer a intervenção, a ideia é que previamente você já tenha um novo empreendimento residencial construído pra que essa população possa ser alocada. Pra que você não faça a intervenção e eu não tenha pra onde colocar essa população.
Suzuki: O que eu não consigo entender é porque que na, no faseamento da Nova Luz, onde está incluída a ZEIS, é feito primeiro os equipamentos sociais e não as moradias.
Luis Ramos (SMDU): É, eu na verdade, a gente pode depois chegar nessa discussão, ela é uma discussão, que foge um pouco das diretrizes agora mas ele não é, primeiro, ele é junto com o lote de habitação. Ele não é exclusivamente equipamento. Você tem equipamento e habitação, você não faz tudo, toda a habitação de uma vez porque você tem toda uma dinâmica de, seja de atividade econômica, seja de morador que você precisa colocar e equilibrar porque se você foca em apenas em um, se eu olhar com olhar eu vou fazer só o habitacional, eu prejudico ou não o residencial. Não eu vou atender o residencial, eu prejudico o habitacional, então, aquilo, ele vem na busca desse equilíbrio, é um equilíbrio difícil porque você tem realmente um mix muito grande de atividades mas ele vem nesse sentido. Só que eu acho que essa é uma discussão. O equipamento, ele, de fato, ele é uma, na perspectiva de desenvolvimento da população que a gente tem hoje, na população que a gente poderá ter, ele é, ele tem a sua importância, é mesmo para atender essa questão da diversidade e do atendimento social. Agora eu gostaria de retornar para as diretrizes porque senão a gente entra na discussão do detalhe...
Suzuki: No faseamento se contempla os equipamentos sociais na segunda fase e as moradias somente na última fase. Veja que as moradias vão demorar mais de 10 anos e equipamentos sociais vão estar, ser iniciados em 5 anos.
Luis Ramos (SMDU): Suzuki, na verdade, essa discussão a gente vai poder fazer, mas acho que agora a gente tá falando das diretrizes, são as questões, os eixos que orientam o desenvolvimento do plano. Senão a gente de novo volta naquela questão do começo da reunião, ah, mas o cadastro são 5 pessoas ou são 5 e meia, são 6 famílias, acho que a gente pode passar, seguir o que a gente tá fazendo de aprofundar um pouco o entendimento de cada uma dessas diretrizes como o desenvolvimento do projeto enxerga para aí, a partir disso a gente entender então, que outras diretrizes a gente pode ter e aí, ir evoluindo passo a passo, senão a gente coloca o carro na frente dos bois. Senão a gente vai colocar a discussão do final, é qual é a cor da parede dos imóveis que a gente vai ter na Nova Luz e gente não conseguiria definir ainda o que orienta a intervenção.
Robson: Mais uma intervençãozinha, gente, nós levamos quase dez minutos pra discutir só este primeiro, só um. Se nós levar dez minutos nos todos, que horas nós vamos sair daqui?
Luis Ramos (SMDU): Eu tenho uma sugestão então, repetir o procedimento que a gente fez pra esse item 1, de passar e ler um pouco com detalhe cada uma das diretrizes e aí ao final, a gente deixa então pra fazer os comentários ao final dessa leitura porque aí a gente vai ter mais clareza do entendimento de cada uma das diretrizes que estão colocadas e a gente pode abrir um pouco para este questionamento e continuar ele posteriormente.
Assad Nader: Eu gostaria de poder entender exatamente, é a primeira vez que eu participo de um conselho, desta natureza. Nós vamos validar um projeto que vai ser apresentado para nós pelo Consórcio, pela Prefeitura ou nós vamos apresentar um modelo de negócio, um modelo operacional, um modelo de articulação de projeto, de plano urbanístico para depois ser aprovado? Essa, eu não tô conseguindo me situar aqui, gente. O Robson, com todo respeito fala, olha você já levou mais dez minutos no item 1, vai levar mais vinte minutos o item 2, isso aqui eu vou falar aqui com o meu coração, isso aqui trata das pessoas que tão lá, moram, nasceram, vivem, trabalham, chegaram antes do bairro nascer, como a Glória, o Vitor, a Nete e nós estamos preocupado com o tempo, eu sinto em dizer que se a gente tá preocupado com o tempo, então, não temos que dedicar mais nada aqui pra nada disso. Eu quero entender realmente se a gente consegue aprovar e aprovar um regimento, vai assinar, ótimo, perfeito, vamos cumprir o regimento. Agora vamos entrar nas diretrizes, ótimos, nas coordenadas das diretrizes, básicas, fundamentais, e tudo mais. Só que é o seguinte, eu acredito que pra cada item desses onze outros doze, treze, catorze que vão surgir, acrescentar ou diminuir, eu acredito que seja correto, coerente, consciente, educado pra que a gente possa estabelecer um cronograma pra cada item de uma vez. Olha, cinco reuniões, cada reunião três horas tais dias tal hora, todos presentes, esquecem o resto, o que tem que fazer, se tem que lavar o carro, tem que lavar roupa, vem pra cá determinado a isso como missão e tem cinco reuniões, vota e aprova. Discute, debate, vota e aprova. Item 2, vota, discute e aprova. Isso, porque deste jeito que tá indo, eu confesso não tô conseguindo entender muito.
Alonso Lopez (SEHAB): Não, por favor, Robson.
Robson: É, eu quero explicar para ele uma coisa...
Alonso Lopez (SEHAB): É que vai ficar num debate que não é útil para nós nesse momento, ô, Robson...
Robson: É, eu só quero explicar uma coisa aqui, eu não tô dizendo que a gente tem que, eu não preocupado aqui questão tempo, já foi discutido no começo que a gente vai levar pra fazer alteração. O que tá acontecendo aqui por parte dele é explicar, tirar alguma dúvida do que está aqui. Agora, a gente não vai aprovar ou deixar de aprovar, a gente vai levar pra discutir pra depois trazer. Eu tô preocupado com o tempo sim da reunião porque a gente tá discutindo um troço que a gente vai levar para discutir lá e nós tamo discutindo aqui e então tamo perdendo tempo aqui, já que a gente vai discutir lá. Agora a gente precisa sim, pegar o que tá aqui pra depois trazer senão a gente vai perder muito tempo e não vai chegar a lugar nenhum.
Alonso Lopez (SEHAB): Bom, vamos lá, eu quero antes de fazer, dizer qual que nós estamos, onde mesmo?
Luis Ramos (SMDU): No item 2, passamos para o item 2.
Alonso Lopez (SEHAB): Nós vamos ler o item 2 agora? Tá, viu Assad, eu gostaria só de fazer uma introdução rápida antes de ler o item 2. A primeira tarefa nossa foi fazer o regimento interno, certo? O regimento interno tem alguma coisa a ver com projeto das ZEIS? Não, não tem nada a ver. O regimento interno, ele rege o nosso comportamento aqui, não é isso? Ah, se falta, sai, não tem que ser, indicar de novo, quantas faltas, né? O regimento, ele organiza o nosso comportamento aqui, o comportamento do conselheiro, tá certo? As diretrizes aqui, elas vão dizer, como a gente vai poder deliberar sobre o projeto, sobre o plano, não o que, mas como. Então, o Suzuki tá falando de faseamento, você já tá se adiantando no que nós vamos fazer, que é falar sobre faseamento em algum momento. Só que pra falar sobre o faseamento, a gente precisa se habilitar primeiro, precisamos nos tornar hábeis, então, precisamos combinar aqui o que que a gente vai fazer aqui, esse o que são as diretrizes, tá? Então, a gente não vai falar de fase agora, a gente discute depois, a Camila te explica, vê lá, mostra no mapa, mas não nesse ambiente. Aqui, vamos seguir a nossa rotina aqui primeiro porque essas diretrizes é que vão dizer até onde vai o nosso alcance, entendeu? Viu, Assad? A gente vai chegar nesse ponto todo, mas primeiro a gente tem que se habilitar aqui ó, tá? Então, sem mais debate eu vou só.
Luis Ramos (SMDU): Vamos retomar a pauta porque senão a gente não consegue escutar o assunto. Então, eu vou preceder a leitura do item 2. Definição das áreas e imóveis que serão objetos de concessão e do programa de intervenções previstas indicando aquelas essenciais ao desenvolvimento do Plano de Urbanização de ZEIS. Nessa diretriz, o que a gente, o que foi proposto e considerado, é que também de novo, uma intervenção que trata da área como um todo. Nós chegamos a fazer algumas reuniões mostrando que a partir do que a lei indicou, dos critérios que a lei indicou foram definidos detalhamentos pra identificar quais as áreas que seriam passíveis de renovação dentro dessa região. Então, o Projeto Urbanístico deu o critério de transformação e aí o Plano de Urbanização de ZEIS, ele diz, pra estas áreas, quais as áreas que a gente vai poder indicar pra usos institucionais, pra usos residenciais, pra usos comerciais, pra usos de serviços, dentro daquilo que a legislação de ZEIS permite. Isso é uma coisa também, por isso eu encaminhei no começo um pouco falando o que, que é a ZEIS, o que que é a ZEIS 3, porque a ZEIS é um território que tem sua especificidade. A legislação, ela dá uma destinação muito específica pra todos os imóveis que surgem, embora ela grafe a área toda como ZEIS, nem todos os imóveis são hoje de interesse social. Sim, serão a partir de uma intervenção. No momento da intervenção, o Plano Diretor diz, você passa a ter esse imóvel como um imóvel objeto de interesse social onde você vai destinar no mínimo, 80% da área construída desse imóvel ao uso residencial e no máximo 20% ao uso não residencial, que pode ser um uso comercial que a forma como a gente tá trabalhando, entendendo a dinâmica que já existe hoje na região. Desses 80% também tem também a destinação de Habitação de Interesse Social e Habitação de Mercado Popular, que é o que o plano coloca. Então, nessa diretriz, a ideia era, uma vez identificado, a partir dos critérios estabelecidos, os imóveis então que você vai ter novos, vamos chamar de novos lotes, que terá, haverão futuros empreendimentos, que tipo de empreendimento será em cada local. Onde eu terei uso institucional, onde eu terei esse uso que é residencial misto, se eu vou ter algum lugar que seja só residencial, essa diretriz vai nessa linha. Eu vou passar para a próxima pra gente.
Assad Nader: Uma pergunta, o item 2 aqui, definição das áreas sobre as onze quadras ou sobre as quarenta e quatro?
Assad Nader: Ah, só as onze. Doze?
Luis Ramos (SMDU): É as doze, doze quadras. É, diretriz 3: definição do número de unidades habitacionais por tipo de empreendimento. Essa diretriz, ela indica que pra cada um, uma dessas novas parcelas resultantes indicadas pelo plano geral, que ela indica também na área, que eu vou ter um novo empreendimento, como é que, quais estudos eu vou ter que realizar, vou fazer estudos volumétricos, aplicação de parâmetros urbanísticos que são os que a lei determina, taxas de ocupação, coeficientes de aproveitamento, pra eu ter uma ideia da volumetria, do volume edificado, que é possível de se construir porque há uma série de indicações que a própria legislação dá e outras restrições que, por exemplo, os órgãos de tombamento dão como gabarito. Eu tenho um, nessa região eu tenho um limite de altura, por exemplo, para construir. Então, a partir desse jogo de alturas, recuos, etc, eu vou ter uma massa edificada, essa massa edificada vai me dar uma área construída que a partir eu vou ter uma ideia do número de unidades habitacionais que podem ser ofertadas em cada um desses empreendimentos.
Ângela: Só me esclarece uma dúvida tá? Vamos supor, você tem aqui essa diretriz 3, definição do número de unidades habitacionais por tipo de empreendimento, tá? Que essa diretriz número 3, da forma como ela tá redigida for aprovada por este conselho, isto quer dizer que a equipe técnica que tá trabalhando no projeto vai apresentar alternativas de solução de plano pra isso e este conselho vai aprovar essa, esse plano, não é?
Luis Ramos (SMDU): Então, na verdade, a gente tá...
Ângela: Num outro momento...
Luis Ramos (SMDU): Nesse momento, a gente tá indicando o eixo que o projeto deve seguir. Então, esse eixo é que você tenha esse número de unidades identificado, ele não é um número fixo, definitivo, a ideia é que você tenha algum grau de flexibilidade por quê? Por que o projeto que é construído é um projeto volumétrico, isso é importante colocar. O Plano de Urbanização, ele não é um projeto de arquitetura, ele não desenha o edifício, ele sim dá a volumetria desse edifício, ou seja, ele estima o número de unidades que eu consigo. Cada arquiteto que for depois realizar o empreendimento consegue um pouco mais eventualmente de unidades ou um pouco menos. A gente vai dar, o projeto pretende indicar essas faixas de variação, lógico, pra você não dizer que serão 50 e de repente serão 30, não, não é isso. Mas que você possa controlar isso e aí, dentro das diretrizes que o projeto vai apresentar Ângela, a gente pode até indicar até algumas outras orientações nesse sentido.
Ângela: Então, mas a minha pergunta é bem mais simples, tá? Vamos supor, a diretriz é definição do número de unidades habitacionais por tipo de empreendimento, aí, no âmbito do conselho, vão me perguntar, você aprova ou não aprova. Se eu aprovar essa diretriz, eu quero que uma diretriz do projeto seja definição do número de unidades habitacionais por tipo de empreendimento, aprovei a diretriz, é uma etapa. Depois, este conselho vai continuar trabalhando, então, em algum momento, a gente vai ter um plano pra essa área de ZEIS, pra esses doze quarteirões com uma previsão de estudo volumétrico, de uso misto, com uma previsão de estudo e este conselho vai aprovar este plano, não é assim o processo?
Luis Ramos (SMDU): Então, na verdade, ele se manifesta pra avaliar e recomendar, falar, olha, vocês estimaram um número de unidades, eventualmente podem aumentar.
Ângela: Então, é isso que eu queria deixar claro. Na linha do que o Alonso falou, aprovar a diretriz, na verdade nós estaremos aprovando aqueles aspectos sobre os quais este conselho vai discutir lá na frente. Tá, nesse sentido que é uma etapa inicial do processo, tá? Isto vai ser, essas indicadores a gente vai tá trabalhando depois com mais detalhes.
Luis Ramos (SMDU): Então, eu vou passar, vamos tentar ir direto.
Voz masculina não identificada: Luis, só uma parte rápida também, em todas as apresentações que a gente viu do Nova Luz, a ZEIS continha 2.572 unidades, isso é um valor estimado, ou foi tirado da onde este valor?
Luis Ramos (SMDU): Então, esse é um valor estimado a partir das volumetrias. É, então, a partir desses volumes edificados, esse primeiro, quantidade, é em torno de 2.500.
Voz masculina não identificada: Já existe então, um pré-projeto que estima então, 2.500 novas moradias.
Luis Ramos (SMDU): Tem uma primeira consideração, um estudo volumétrico, aquele que foi mostrado, já tinha essa indicação.
Voz masculina não identificada: Já existe então uma estimativa de 2.570 moradias para ZEIS.
Luis Ramos (SMDU): É, só pra gente, porque senão a gente vai se perder em cada um dos temas, acho que é melhor a gente fazer toda a leitura e depois a gente, eventualmente, a gente faz no final os comentários, porque senão, o avanço da hora, a Paula tem razão, a gente não pode ficar se perdendo na...
Alonso Lopez (SEHAB): Acho legal você ler as...
Luis Ramos (SMDU): É, pois é... Item 4, então, passando pro item 4, diretriz 4: criação de instrumento que possa garantir atuação sobre o parque edificado como atividade diferenciada. Nisso, a gente tá falando de, avaliar quais mecanismos que podem indicar quem é esse público alvo para essa habitação de HIS e HMP. A lei, ela já diz que Habitação de Interesse Social é aquela habitação destinada a população com renda entre 0 e 6 salários mínimos e Habitação de Mercado Popular, habitação entre 6 e 16 salários mínimos, isso já é determinado. Mas, entre 0 e 6 e 6 a 16, eu tenho um universo de pessoas. Então, qual é o universo de pessoas que eu vou atender dentro dessa faixa? É um pouco disso que a gente tá falando que o projeto pode, deve indicar isso. Inclusive, eventualmente analisar alguns outros procedimentos pra intervenção em imóveis existentes.
Robson: Uma intervençãozinha, são dez pras oito, nós tamos no 4 aqui e nós vamos levar isso aqui pra discutir e vir trazer isso de volta, acho que nós vamos, a menos que faça uma leitura, porque senão, nós vamos sair daqui umas nove horas.
Luis Ramos (SMDU): É, a ideia é seguir o que está colocado aqui, o detalhe dando uma explicação um pouco em cada um dos itens. Então, na diretriz 5, identificar os imóveis de interesse de preservação, a gente tá falando então, além de verificar aqueles que hoje já são protegidos pelo patrimônio, que são, que tem necessidades de serem recuperados, alguns outros que não sejam protegidos pelo patrimônio, que não são imóveis tombados mas que representem algum tipo de memória do bairro e que possam ser preservados pra manter um pouco essa história da leitura do bairro, pra você não ter uma transição tão bruta de um bairro que é mais horizontal pra uma região que se verticalize intensamente. Você pode ter alguns exemplares, mas que representam determinado momento histórico em termos de edificação. Diretriz 6: caracterização da tipologia da unidade habitacional por perfil de morador. Aí, Paula, você tinha questionado um pouco essa diretriz, a gente tá falando de, as tipologias que vão surgir, que vão ser indicadas, que elas possam ser compatíveis com os perfis de moradores que vão ter. Você pode, por exemplo, algumas discussões são: quais os tamanhos das unidades, ne? É bom ter unidades menores? O que que é melhor, eu ter muitas unidades pequenas, a lei me permite fazer unidades de até 35m², por exemplo, ou é melhor que eu tenha unidades maiores? Unidades maiores eu posso atender mais famílias, mas unidades menores talvez seja interessante pra núcleos familiares pequenos. Pra pessoas solteiras, casais, então, há um equilíbrio, há um balanço nisso, é disso que trata essa questão. O projeto deve avaliar isso pra ver quais os perfis, pra não ser um perfil homogêneo, pra que eu não diga, olha, todos os imóveis são 2 dormitórios, né? O que é metade-metade, pra que eu possa ter uma variação que abranja estes diversos tipos de moradores, que existem na região. Item 7, diretriz 7: caracterização dos usos pretendidos para os imóveis que serão objeto de concessão, inclusive empreendimentos específicos com estimativas de novos empregos a serem alcançados por meio de intervenção. Então, aqui a gente tá falando um pouco de caracterizar esses usos não residenciais que se quer para os novos empreendimentos e até poder estimar a geração de empregos ou manutenção de empregos, porque no fundo, como é uma área que hoje tem um uso comercial, essa área como um todo, ainda que, nem todos os imóveis estejam em uso, uma parte tem uma atividade mais intensa, uma parte que tem uma atividade menos intensa, a ideia é que você possa ter nesses empreendimentos usos mistos com térreos comerciais pra que você possa, que as atividades que hoje existem se reinstalem nesses novos empreendimentos. A diretriz 8, que fala da caracterização dos espaços públicos e privados de uso coletivo e definição de espaços e elementos referenciais/qualidade dos espaços públicos. Trata um pouco de como, que o projeto também, ele deve caracterizar quais são essas intervenções propostas para o espaço publico, seja para as calçadas, ou seja pra novos espaços públicos criados como a proposta que foi apresentada que, vocês devem lembrar, de ter uma praça nessa região, uma praça na região das ZEIS, que é uma praça que estaria vinculada a um equipamento público que pode atender, prioritariamente, essa população, mais a população da Nova Luz como um todo, e todo seu entorno. Mas a ideia é que ele esteja sim próximo dessa população, que é uma população pela própria definição de menor renda, então que, pode ser mais útil atendendo a esse público.
Assad Nader: Luis, só uma pergunta. Essa caracterização, dar o tom e dar a forma, essa caracterização dos espaços públicos e privados, agora uma pergunta que eu quero entender. Essa praça vai ser feita...
Luis Ramos (SMDU): Assad, questão de ordem, vamos retomar, só como a gente combinou, a gente passa as perguntas pro final, senão a gente interrompe a leitura do tema e o grupo tá com a preocupação de primeiro passar a explicação como um todo, guarda, anota, a gente retoma no final. Assim, que a gente terminar a leitura, a gente retoma. Diretriz número 9. A gente já tá acabando, tamos na 9. Promoção da inserção socioeconômica da população a ser atendida nos empreendimentos de interesse social – HIS: Habitação de Interesse Social e HMP – Habitação de Mercado Popular. Isso trata de, que se possa sugerir mecanismos pra que a população que vai morar nesses empreendimentos não seja meramente você dar a unidade, disponibilizar uma unidade habitacional pra eles, mas que você possa ter alguns mecanismos, assim como nós teremos equipamentos públicos propostos, que esses equipamentos possam acolher programas, porque são espaços, a gente tá falando de espaços construídos, que possam acolher programas por exemplo, de capacitação, ou coisas do tipo, que possam auxiliar que essa população que mora ali, também tenha uma melhoria na sua própria renda. Que eles tenham uma melhoria na qualidade de vida ambiental, porque a região passa a ter uma qualidade maior, mas que também em termos sociais, elas também possam seguir com essa evolução, acompanhar essa transformação. Diretriz número 10: caracterização dos equipamentos públicos necessários ao atendimento da população a ser instalada. Então, é uma diretriz que foi dada para o projeto, que ele deve identificar quais os equipamentos que são necessários. Que tipo de equipamento é importante que a região tenha, pra atender esse público novo, porque a gente estima que com a transformação você vai ter um acréscimo de pessoas além daquelas que hoje já vivem, que o projeto considera que elas permanecem na região, então elas passam a ter acesso a esses novos equipamentos, dentro do perímetro há levantamentos, consta aqui na apresentação a distribuição, por exemplo, de equipamentos públicos ao redor da região, no perímetro mesmo a gente tem poucos equipamentos, a região não tem equipamentos de educação, de saúde, a ideia é que você possa ter esses equipamentos dentro da área pra atender essa população das ZEIS principalmente, mas da Nova Luz e do entorno como um todo. É mais um equipamento que a cidade tem para atender um público dessa região. Então, esse caracterizar é entender que tipos de equipamentos são esses, nos espaços que são propostos e qual a utilização que se pode ter que é mais interessante ou não. É, definição do modelo de gestão do PUZEIS. Que aí trata desse acompanhamento que o próprio Conselho Gestor vai fazer da implementação desse plano, ou seja, uma vez que nós tenhamos as diretrizes, a gente tem evolução do plano, isso vai ocorre ao longo do tempo, ao longo da concessão, isso é uma coisa casada. Então, sim, há um conselho gestor para a concessão, que acompanha, monitora, mas também o Conselho Gestor de ZEIS, ele tem um papel que é mais específico, que é olhar, essa destinação por exemplo, das habitações pra esse público que tá, que é habitações de interesse social que é habitação de mercado popular, que é o que a própria lei determina. Então, ele tem um olhar mais focado, então, a diretriz diz isso, que o projeto deve construir esse ambiente institucional pra que você acompanhe isso ao longo do tempo, ao longo do período de intervenção. Que é um conselho que vai ter uma longa duração. Ela tem esse primeiro momento mais ativo e depois ele, é uma coisa mais de monitoramento da intervenção.
Alonso Lopez (SEHAB): Só fazer uma ilustração aqui, Suzuki. Você perguntou sobre, equipamento público né? E você perguntou assim: mas eu não concordo que o equipamento público seja feito antes da moradia, acho que tem que ser moradia primeiro e equipamento depois, né? Nós vamos passar por esse momento ainda, entendeu? Só queria que você entendesse, que vocês entendessem uma coisa. Isso que você comentou, essa sugestão sua de que habitação seja feita antes do equipamento, pra que a gente possa falar sobre isso, a gente precisa primeiro escrever que vai falar sobre isso. Então, a tua colocação, ela tá contemplada pelo item 10, e pelo item 1. No item 10, fala da caracterização dos equipamentos públicos, necessários ao atendimento da população e, o artigo 1, fala promover a articulação entre as intervenções. Promover entre intervenção, também é um pouco disso que você falou, eu vou lá fazer habitação primeiro e depois equipamentos, não, equipamento primeiro, depois habitação. O Luis tá explicando que são os dois ao mesmo tempo, só que não. Se for fazer 2.000 unidades, vamos fazer as 2.000 no mesmo ano, primeiro ano, vai fazer, sei lá, 100 no primeiro ano, 200 no segundo ano, 300 e assim por diante. Não sei como é que vai ser, só estou dando um exemplo tá? Você faz 100 habitações no primeiro ano e 1 equipamento? Ou faz 100 habitações e dois equipamentos? Ou não, faz 300 habitações e um  equipamento só, maior do que 2 equipamentos pequenos. Então, essa articulação entre as intervenções, pra que a gente possa falar delas, a gente tem que primeiro escrever que a gente vai falar sobre isso, entendeu? Então, o item 10, caracterização dos equipamentos públicos. Quais são os equipamentos que a gente acha que tem que ter lá, eu tenho a minha opinião. Eu acho que tem que ter, sei lá, eu acho que tem que ter uma UBS, com uma especialidade, já falei nas reuniões, com especialidade em saúde, relacionada com droga. Lá no Jardim Edith, no Brooklin, nós temos uma AMA especialidades em idosos, é a primeira na cidade. Acho que aqui tem quer ser a primeira com esse tipo de especialidade. Só que pra gente falar sobre esses temas, pra gente constituir grupos de trabalhos, que venham trazer propostas e pesquisa sobre o tema, o tema da droga, o tema do crack, enfim, a gente precisa escrever do que que a gente vai falar, entendeu? Então, estão escritas aqui algumas coisas que a gente vai falar na frente, então por isso que eu acho extremamente importante a gente trazer as ideias, as criticas que foram feitas, escreve-las aqui pra que a gente possa lá na frente falar sobre elas. Então, esse é o exemplo que eu queria dar pra vocês, entendeu?
Assad Nader: Luis ou Alonso, me esclarece ao máximo possível o seguinte. Esse conselho pra dar forma, vida a essa caracterização dos espaços públicos e privados de uso coletivo.
Alonso Lopez (SEHAB): Qual item? Qual item?
Assad Nader: 8. Nós vamos escolher as quadras devidas pra reunir os lotes e dar vida a essa caracterização ou nós vamos receber algo pronto da Prefeitura e simplesmente votar? Volto a falar, praça publica, hospital, playground, ou o que for, é um espaço público.
Alonso Lopez (SEHAB): Nós vamos passar por varias etapas, uma delas é, são reuniões de plateia que a gente faz a apresentações do projeto. Então, nós vamos fazer discussões, debates sobre o que já está pronto e sobre as alterações que podem ser feitas naquilo que já está pronto. Quando você fala em caracterização do espaço público, o que que é caracterizar o espaço público? Não, não, responde o que que é caracterizar o espaço público? O que que significa isso daí? É decidir o tamanho da praça? É decidir o tamanho da largura da calçada? O que que é? Nós queremos calçada com árvore, sem árvore, calçada com banco, sem banco, com lixeira, não quero lixeira lá na... Então, caracterizar o espaço público, essa nós temos que passar por este tipo de discussão.
Luis Ramos (SMDU): Só pra retomar um pouco, Assad, então, pegando o que o Alonso falou, no fundo ele tá correto quando ele coloca, esse aqui é o primeiro mapa do que o projeto trata. Então, a diretriz é a regra. Então, precisa tratar disso, então, é importante dizer sim, ele tem que caracterizar espaço público, quando a gente vai falar dessa caracterização, aí a gente começa a discutir. Não, que espaço público é esse? A gente entende que esta região precisa de uma praça? Precisa. Ela é só praça? Eu vou ter uma praça num lugar e equipamento público no outro? É melhor que isso esteja junto? Que isso funcione em conjunto? Aí, é um segundo passo, a gente vai evoluindo cada um, a gente precisa dizer que como diretriz do projeto, que ele tem que falar disso, então, aqui a gente tá falando, aqui, ó, ele tem que tratar dessa questão, o primeiro passo é a gente dizer olha, ele tem que abordar esse tema, ele tem que abordar esse outro tema e aí a gente vai evoluindo. Pessoal não, como ele está abordando o tema? Cada coisa num momento.
Assad Nader: Entendi, mas esclarecendo melhor, é o seguinte, deixa eu ampliar a perguntar aqui, para receber melhor. O equipamento, os espaços, as áreas determinadas delineadas, nós vamos mexer em cada quadra, ou vai ser um projeto, um plano urbanístico que já vem pronto e a gente opina sobre aquela quadra porque veio pronto? Por exemplo, praça pública se vai ter uma nas onze quadras. A gente vai escolher, o conselho vai escolher em qual quadra vai alocar aquela praça, aquela creche, aquela biblioteca, aquele... ou nós vamos receber o projeto pronto e modificar, alterar, discutir ou vai ter que ser engessado naquela quadra.
Luis Ramos (SMDU): Então, na verdade, a gente tem um plano contratado...
Assad Nader: A gente, a gente é a Prefeitura?
Luis Ramos (SMDU): Município. Município. O município tem um projeto que foi contratado e que tem equipes técnicas que se debruçaram sobre a questão e que vão trazer a sua visão. Então, vai ser colocada essa visão, vai ser explicado, justificado, para esse conselho. Pra ser mostrado e discutido o porque, porque muitas questões tenho clareza de que pelo que a Maria Stella me relatou, o Alonso tem relatado de uma série de questões, há muitas preocupações que são preocupações também nossas. Então, muitas vão na mesma direção, então, na hora que você tem um plano com uma certa consideração que você discute a respeito disso, você pode sim fazer um aprimoramento, mas muitas vezes a gente vai chegar a entender que as direções estão caminhando corretas, né? Que a gente não tá falando de subverter, de impor nada, ou de subverter a coisa toda, de fazer do zero, você traz a partir de conhecimento técnico a possibilidade de aprofundar a discussão, você não sai do zero. A gente não está dizendo um papel em branco, a gente tem a oportunidade de fazer aprimoramentos, de fazer recomendações que tragam uma melhor qualidade pro projeto.
Suzuki: Tá sendo bastante ilustrativa novamente, numa das falas do nosso secretário, do Sr. Miguel Bucalem, inclusive na Câmara, ele havia dito que o Projeto da Nova Luz seja finalizado no final de Junho e que seria pra colocado em aprovação do impacto do meio ambiente no mês de Julho e aí então, se colocaria o Projeto Nova Luz pra ser, acho que feito a licitação a partir do mês de Agosto, e que ficaria mais ou menos uns dois, três meses sobre, como se fala? Sobre, para uma possível discussão. Então, seguindo essas falas do Sr. Miguel Bucalem, de que o projeto estaria finalizado ou se conseguiria finalizar talvez no final de Junho, não sei se foi finalizado, hoje a Nova Luz engloba a ZEIS, isso significa o que? Que a ZEIS já está conforme o colega Assad disse, já teria um projeto formatado e pronto ou se poderia discutir ainda dentro desse conselho gestor algumas modificações, ou contemplaria o que aqui fosse decidido.
Alonso Lopez (SEHAB): O processo licitatório ele inicia com projeto básico, tá bom? O projeto básico, ele serve pra você quantificar, eu preciso comprar dez cadeiras, três mesas, quantidade. E se depois eu colocar as três cadeiras eu puxar pra lá, isso é depois. Existe um momento em que o projeto básico se transforma em projeto executivo. O projeto executivo é aquele que o empreiteiro precisa para fazer a obra. O empreiteiro não faz a obra com o projeto básico, ele faz a obra com o projeto executivo. Ao se transformar o projeto de básico para executivo, existe um desenvolvimento aí, e a possibilidade de fazer ajustes, adequações, alterações. Tá, então, essas perguntas que vocês fazem, acho que nas dez reuniões fizeram essa mesma pergunta, que é legítima essa dúvida, é uma peculiaridade do processo de licitação, isso é comum. Então, nós temos tempo hábil, isso eu falei, eu lembro de ter falado nas dez reuniões, temos tempo pra debater, falar, discutir, debater o projeto, tá bom. Isso aqui é o início, nós precisamos passar por esta etapa aqui, etapa agora é de diretriz. Etapa posterior, é plano. A etapa é posterior é projeto, a etapa outra é fiscalização do que está sendo feito. Então, a gente precisa ir matando etapas, então, essa etapa é a mais genérica de todas as etapas, se a gente perde muito tempo com esta etapa que é muito genérica, a gente vai ter menos tempo de falar sobre o plano, que é a etapa depois. Então, é isso, nós estamos aqui vencendo etapas. Vocês podem ver que essas diretrizes são extremamente genéricas e ainda assim não tá escrita a palavra saúde aí. Tá, então, é isso que eu quero chamar atenção de vocês, eu neste momento não tô tão preocupado se vai ser a praça aqui ou lá, se equipamento vai ser depois ou antes, eu tô preocupado que tem coisas que nós já falamos e que ainda não estão contempladas nas diretrizes. As diretrizes são genéricas, lembra aquela coisa que a gente falou que a gente vai avançando e vai afunilando? Nós tamo ainda afunilando, entendeu? E a gente precisa vencer essa etapa, colocar coisas que já falamos, e não estão nas diretrizes, entendeu? Então, a gente precisa vencer esta etapa aqui, vamos deixar o faseamento pro momento que a gente precisa falar dele, vamos deixar praça Assad, pra um momento que a gente precisar falar da praça. Neste momento, nós precisamos falar das diretrizes que são genéricas e que não estão contemplando coisas que vocês já falaram. Eu lembro de todas elas, eu anotei nos meus garranchos, eu tenho todas elas. Se vocês não lembrar, eu lembro. A gente vai discutir sobre isso ainda.
Simone (AMOALUZ): Eu queria retomar a dúvida do Suzuki, que é muito pertinente, eu acho que Alonso, não se trata de projeto básico ou projeto executivo. É, um projeto básico, ele só não tem um detalhamento de um projeto executivo, mas ele é aquilo que vai ser construído, da forma como é, é uma dúvida tem tido há muito tempo, que a gente pergunta sempre, como que vai ser esse cronograma, vai se dar em relação a formação à formação do Conselho Gestor de ZEIS. Porque o conselho foi formado agora, a gente acabou de iniciar esse processo, e tem essa diretriz de que o projeto vai ser entregue e a licitação da concessão urbanística vai começar em Agosto. O próprio Termo de Referência do Projeto Nova Luz, que define muito bem essa questão, fala o plano, o conselho gestor de ZEIS, tem que aprovar o Plano de Urbanização e a gente tá aqui, não é pra acatar o que tá lá, é pra aprovar, pra debater e pra aprovar. Ao meu entender, eu acredito que de todos nós, que a gente sempre conversa sobre isso, não é viável que esse Projeto Nova Luz seja finalizado e seja formado o, a licitação de concessão urbanística sem aprovação do Plano de Urbanização de ZEIS pelo Conselho Gestor. Eu acho que isso tá na legislação, tá no regulamento, tá no Termo de Referência. É, aí, eu acho que a gente já tem perguntado isso várias vezes, a gente não teve essa resposta, de como vai se dar esse impasse em relação a esse cronograma.
Luis Ramos (SMDU): Só pra esclarecer...
Alonso Lopez (SEHAB): Só um segundinho, eu acabei de responder como se dá esse impasse que não existe, eu respondi essa mesma pergunta 10 vezes nas outras reuniões, eu não sei quantas licitações você já fez, eu já fiz mais de 15. Eu já reformei mais de 50 praças aqui no centro de São Paulo e os meu projeto básicos nunca foram iguais aos projetos executivos finais. Então, eu sei que um projeto básico, é um projeto que licita quantidades e um projeto executivo final, ele passa por diversas alterações, então, essa resposta... ela sempre foi respondida nas 10 reuniões....
Simone (AMOALUZ): A gente sabe que... pera aí, só um pouquinho...
Luis Ramos (SMDU): Só para esclarecer que eu tô falando que não está correto, na verdade eu tô falando do Agosto, a gente não tá falando que o projeto fecha em Agosto e vai licitar em Agosto. Isso não procede, essa informação que vai licitar em Agosto não procede.
Assad: Agora eu queria entender o seguinte, vai todo mundo levar o material para casa e vai voltar, vai estudar, vai conversar com os vizinhos e tal. O que nós vamos fazer na próxima semana, daqui 15 dias, quando que a gente vai se reunir novamente, é isso que eu quero saber.
Paula Ribas (AMOALUZ): A gente, seria bom, pra finalizar comentar o cronograma dos nossos encontros, pelo menos os próximos 4, pelo menos 1 mês de projeção pra gente saber o que vai discutir.
Alonso Lopez (SEHAB): A gente fez uma, mas é que a gente, eu poderia passar isso por e-mail pra vocês. A partir do regimento interno aprovado, tem a sequência de reuniões ordinárias, a gente aprovou de 15 em 15 dias, não foi? Então, a primeira ordinária, foi na semana passada, ou a zero, essa aqui é uma extra ordinária e assim por diante. Pra não haver dúvidas, acho que o mês de Agosto, não Setembro, tem alguns feriados, não me lembro, mas, isso é uma coisa que a gente poderia decidir aqui. Se a gente seguir a rigor, de 15 em 15 dias, a gente nunca vai ter a reunião no mesmo dia, na mesma quarta, ou na mesma terça, então, se a gente...
Luis Ramos (SMDU): Então, 15 dias, na verdade, são 2 semanas....
Alonso Lopez (SEHAB): Então, você tá entendendo Paula? Se a gente for de 15 em 15 dias, nunca vai cair no mesmo dia da semana, a reunião. Então, a sugestão é a gente fixar o dia da semana, não é? E aí, 1 semana sim, 1 semana não, 1 semana sim, 1 semana não, senão a gente vai ficar meio perdido, ah, essa semana cai na terça, 15 dias depois vai cair numa quinta, 15 dias depois vai cair numa quarta e assim por diante.
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): O próximo encontro...
Alonso Lopez (SEHAB): Essa é a primeira extra ordinária.
Voz masculina não identificada: De agora, da semana passada, 15 dias.
Luis Ramos (SMDU): Isso.
Voz masculina não identificada: Dia 06.
Luis Ramos (SMDU): Dia 06 não, seria dia 13. Tá aqui na tela, é, 13.
Alonso Lopez (SEHAB): Por isso que eu sugiro fixar o dia da semana, vocês... o dia da semana, é...
Luis Ramos (SMDU): É, a gente acabou marcando na quarta, até foi pedido de um dos conselheiros...
Alonso Lopez (SEHAB): Eu sou a favor de fixar quarta, ou o dia, qualquer, porque a gente cria o hábito do dia.
Assad: Eu queria sugerir dentro desse cronograma o seguinte, pra mim não tem problemas se 2 ordinárias sequenciais a cada dia 15 dias, acho que, tá tudo bem. Só que eu queria poder com todos fixar uma extra ordinária, por mês só, senão fica todo mundo uma hora chama extra ordinária, uma hora chama ordinária, depois tem que atender alguém, atender algum grupo e aí fica todo mundo fora do prazo. Prevalecendo aqueles 3 dias de aviso antes, então, eu acho que tem direito a 1 extra ordinária por mês, ou 2 no máximo se assim for, agora não, ficar sem saber quantas extra ordinárias podem ser. Porque já vão ter 2 ordinárias pra poupar o serviço, a regra de trabalho e já com as datas colocadas, até Setembro, Outubro.
Luis Ramos (SMDU): Eu, Alonso, tenho uma sugestão de que a gente, que neste momento que o conselho tá tomando seu corpo, talvez Assad, a gente possa não limitar a 1 ordinária porque a gente precisa aprofundar todas as discussões, mas ter uma frequência de discussão, senão a gente prolonga os prazos de discussão, eu discuto hoje e depois daqui 15 dias eu retomo, eu fico com uma discussão reunindo pauta, aí eu vou discutir ela só daqui 15 dias então, a gente vai passar 6 meses e a gente não vai ter aprofundado um tema.
Assad: Ou, eu não recebi com 3 dias úteis, o aviso de uma extra ordinária...
Luis Ramos (SMDU): Porque ela foi convocada na reunião passada. Ela já foi convocada na reunião passada.
Assad: Não, mas na data de ontem era pra dia 06 né? Quer dizer, altera-se a data do dia 06 para dia 07 e desconjunta tudo né? Se pra 1 dia passa pro dia seguinte, do dia 05 para dia 06, de ontem para hoje.
Luis Ramos (SMDU): Assad, desculpa, mas na reunião passada já ficou combinado a data da nova reunião, então não haveria necessidade...
Assad: Mas eu só quero fazer uma observação, que era ontem e passou para hoje.
Luis Ramos (SMDU): Isso já foi definido Assad. É bom que conste em ata que já foi definido na reunião da terça-feira passada a data, a reunião não surgiu no meio do período. Ela foi definida na reunião.
Alonso Lopez (SEHAB): Pra eu passar o calendário pra vocês, a gente precisa definir se a gente definir se a gente vai se fixar de 15 em 15 ou fixar o dia da quarta-feira, semana sim, semana não.
Paula Ribas (AMOALUZ): Minha sugestão, é assim ó, hoje é a segunda quarta-feira, não é isso? A gente tá na primeira quarta-feira do mês? Então, só se for a primeira quarta-feira do mês e a terceira quarta-feira do mês.
Luis Ramos (SMDU): Mas, é que Paula, como a gente teve a primeira reunião ordinária, foi, a de hoje não é uma reunião ordinária, é uma reunião extra ordinária, então, a gente teria que colocar, que a segunda e a quarta, pra serem as ordinárias, né? Que seria a próxima semana, e aí a gente corre com esse problema de....
Alonso Lopez (SEHAB): Vamos fechar a quarta-feira nossa reunião?
(Colocação fora do microfone)
Alonso Lopez (SEHAB): Aí a gente monta o calendário das ordinárias e passa pra vocês...
Paula Ribas (AMOALUZ): Pera aí, ó, quarta-feira já tá definido. Quarta-feira as 18 horas é isso? Pera aí, quarta-feira as 18 horas é definido, ok?
Luis Ramos (SMDU): Só um segundo, Paula, só pra constar, o Suzuki tá perguntando se pode ser terça-feira? Só pra esclarecer o Suzuki, as reuniões tem sido regularmente as terças-feiras, desde o início do processo, entretanto a pedido de um dos conselheiros, representantes dos moradores da região, que, infelizmente não está presente, tão curioso a coisa, mas ele tem um curso as terças-feiras, então, ele não poderia, e ele pediu pra que mudasse pras quartas e a gente passou pra quarta. É, coisas que acontecem né?
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): Eu acho que a menos que haja, houvesse impedimento muito sério de titular de suplente, nestes casos a gente tem o suplentes estarão aqui para este tipo de situação, pra que a gente possa ter um representante na reunião, porque todos estamos sujeitos a ter um... evento.
Voz masculina não identificada: É, então, se o suplente se ele falta também, ele é destituído?
Luis Ramos (SMDU): Só um segundo pra esclarecer, Robson, na verdade, você precisa ter um representante de cada, vamos dizer assim, de cada cadeira. Ou o titular ou o suplente, estando o titular, o suplente, não é obrigatório que ele venha. No caso de não ter o titular, aí sim o suplente precisa estar pra que a vaga esteja representada.
Voz masculina não identificada: Eu acredito que foi aqui um consenso que fosse marcada essa reunião, todas as quartas-feiras, não é isso? Pra que a coisa possa andar porque se marcar quinzenal, ou uma vez por mês, a coisa não vai andar, então, eu acho que foi o consenso todas as quartas-feira, as....
(Colocação fora do microfone)
Voz masculina não identificada: As ordinárias, não é isso?
(Colocação fora do microfone)
Voz masculina não identificada: É ordinária, extra ordinária, então, vai ter as 2 na mesma quarta-feira, gente?
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): Quarta-feira que vem Paula, é a próxima ordinária. Ela tem porque a gente teve a reunião da semana passada. Então, como a ideia a cada 2 semanas, é a próxima ordinária. Essa foi colocado na reunião anterior que seria a primeira extra ordinária.
Paula Ribas (AMOALUZ): Vamos definir o seguinte, próximo encontro a gente vai querer o calendário, que a gente tenha 2 fixas e 1 variável porque a gente precisa de tempo, que não tá sendo respeitado.
Alonso Lopez (SEHAB): Isso, é isso que eu vinha pedindo. Vamos fechar de 15 em 15 dias, ou escolher 1 dia da semana que aí eu consigo montar o calendário. Tá fechado quarta-feira sempre, todas as quartas?
Voz masculina não identificada: 2 quartas-feiras por mês.
Juceli (Sub-Sé): A gente quer, muito pratico, porque na semana passada foi dia 28 de Junho nossa reunião, ok? 28 de Junho. Se a gente contar, 14, 15 dias a próxima quarta-feira que seria quinzenal, 13 de Julho. A próxima depois de 13 de Julho, 27 de Julho, não tem segredo ver um calendário e colocar as datas de 15 em 15 dias. Então, se a gente conseguir isso aqui, a próxima reunião, porque fica perdendo meia hora pra discutir um calendário, isso não dá.
(Colocação fora do microfone)
Voz masculina não identificada: Propõe que seja colocado então, dia 28 de Junho já passou, hoje 06 de Julho, 13 de Julho, 27 de Julho, 10 de Agosto e 24 de Agosto.
(Colocação fora do microfone)
Voz masculina não identificada: Não, vamos fazer logo até Setembro, pra resolver tudo isso daí.
Alonso Lopez (SEHAB): Tá, pera aí, Juceli, isso é tudo quarta-feira.
Voz masculina não identificada: Tudo quarta-feira. Todo mundo quer decidir o projeto em 2 meses, onde já se viu isso? Tem que indo, indo, indo, e vamos fazer o calendário até todo mundo satisfazer. Como é que trava... Ou faz o calendário até Dezembro ou não faz calendário, parece que nós temos aqui 2 meses pra fazer tudo isso aqui, Assad, a gente tá falando de programar a partir de, mostrando isso aqui, 1 semana sim, 1 semana não, a ordinária. Então, se eu marcasse só até 10 de Agosto, não é porque estaria encerrando o trabalho do conselho.
Voz masculina não identificada: Então, Assad, eu marco de Agosto, eu marco depois as 2 de Setembro, as 2 de Outubro, eu vou indicar no calendário a cada 2 semanas, é que aqui, enquanto a gente tá na tela, a gente só quer mostrar, olha, a primeira é o 13 e assim a gente vai sequenciando, eu posso até fazer todas, mas isso que você tá fazendo, tá colocado.
(Colocação fora do microfone)
Voz masculina não identificada: Repete aí, Luis pra gente anotar.
Luis Ramos (SMDU): Vou cantar o bingo aqui. 13 de Julho, 18 horas.
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): Mais cedo, o pessoal tá pedindo mais cedo. Por que mais cedo?
Alonso Lopez (SEHAB): Pra que a gente possa ter tempo de debater as diretrizes.
Luis Ramos (SMDU): 17 e 30?
Voz masculina não identificada: E sempre vai ser o que? 1 hora e meia?
Luis Ramos (SMDU): Vamos tentar colocar um....
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): Vamos tentar colocar as 20 horas como horário de referência.
Voz masculina não identificada: 18 as 20.
Luis Ramos (SMDU): 18 as 20, como horário de referência porque aí as vezes a gente não pode cortar a frase, porque as vezes alguém se manifesta e aí o outro fala e volta a se manifestar e o outro fala e volta a se manifestar, a coisa se estende... 17 e 30 então.
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): Até inicialmente as 20.
Voz masculina não identificada: Dia 13, depois a outra data?
Luis Ramos (SMDU): 27 de Julho.
Voz masculina não identificada: 27 de Julho, é 18? 18 ou 17 e 30? Pera aí, 13 e 27, 18 horas aqui?
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): 10 de Agosto e 24 de Agosto.
Voz masculina não identificada: Depois, 13 de Agosto.
Luis Ramos (SMDU): Tá, as outras as 18.
Voz masculina não identificada: 13 de Agosto e 24 de Agosto.
Luis Ramos (SMDU): 10 de Agosto e 24 de Agosto. Essas são as ordinárias.
Voz masculina não identificada: E dia 10 e 25?
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): 24.
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): Aí, conforme andamento dos trabalhos, a gente discute e convoca.
(Colocação fora do microfone)
Luis Ramos (SMDU): Discutir as diretrizes e aí trazendo as diretrizes que, não só aquelas que já, como já se disse aqui, estão na cabeça de vocês mas que vocês vão estar discutindo até a partir das colocações que a gente fez hoje. Depende do que a gente conseguir evoluir. A gente não pode dizer que sim e a gente não pode dizer que não.
Voz masculina não identificada: Luis, é, somente esse tema ou se pode sugerir um tema para essa reunião?
Luis Ramos (SMDU): Não, é melhor que a gente foque nas diretrizes porque senão, a gente perde a discussão e aí a gente não consegue fechar nenhum dos temas.
Ângela: De qualquer forma, a gente vai ter uma reunião que vai começar um pouco mais cedo e que vai até umas 20 horas, né? Normalmente, nas reuniões dos conselhos, se o assunto da pauta é esgotado, vamos supor que a gente esgote a discussão e vote as diretrizes e ainda tenha tempo de reunião, sempre se abre um espaço pra outros assuntos, que já pode trazer algum tema novo. Normalmente, é assim né?
Voz masculina não identificada: O conselho pode sugerir também uma reunião que se possa debater assuntos de interesse nosso?
Luis Ramos (SMDU): Sim, pode-se sugerir tendo em vista o andamento sequencial do que a gente pode ter, a gente colocar na pauta, a gente pode ver se na próxima semana, a gente...
Voz masculina não identificada: Mas a gente pode escolher uma data para uma reunião pra gente sugerir assuntos ou não?
Luis Ramos (SMDU): Não, acho que na verdade, vocês podem trazer um tema e aí a gente vê se é um tema que a gente encaixa em uma reunião ordinária ou um tema que a gente traz para uma reunião extra ordinária. Acho que dependendo do tema, acho que a gente vai sentir como é que encaixa isso no calendário.
Voz masculina não identificada: Tá ok.
Luis Ramos (SMDU): Bom, eu vou agradecer aqui em nome do coordenador a todos, boa noite. Eu só peço que todos por favor tenham checado na lista de, eu passei uma lista com e-mails e telefones pra confirmar porque, algum, na lista passada alguns dos nomes a gente não conseguiu ler o e-mail, então, a gente tava com uma dificuldade, é só pra confirmar. Todos preencheram? Sim, sim?
(Colocação fora do microfone)

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