VAGA DE DEFICIENTE FÍSICO: Essa vaga não é sua nem por 1 minuto! Respeite esse direito!

Caro leitor,

Quero compartilhar com vocês uma experiência que tenho e convivo diariamente.

Minha mãe (querida e amada) é portadora de deficiência física com necessidade para locomoção. As vezes ela usa  muletas e, outras vezes, cadeira de roda para se locomover e, ainda com um agravante:3 vezes por semana ela precisar ir ao hospital para  sessões de hemodiálise.

Moramos no centro de São Paulo, esquina com a Rua Santa Ifigênia - rua com forte movimento comercial de 2° à sábado dentro do horário das 08:00h às 18:00h.

Recentemente,  passamos pela vexatória situação de reclamar a invasão na ÚNICA VAGA para deficiente físico que há na rua. Vale a pena ressaltar que essa vaga , bem como, a vaga para idosos foi a minha mãe que conseguiu incluir na rua depois de muito custo.

Veja as imagens de umas das situações que já passamos no centro de São Paulo no dia 04/02/2011:



Carro que parou por apenas "1 minutinho" para fazer compras nas lojas.
Minha mãe teve que parar o carro no meio da rua para sair e entrar no prédio.



O mesmo carro de cima placa FLY 3140 , o motorista do veículo
quando chegou não gostou que eu estava fotografando o carro.



O fato mais recente aconteceu no dia 05/10/2011 no mesmo local:

Minha mãe, a espera do meu pai com carro para ir fazer hemodiálise 
Rotina que enfrenta 3 vezes por semana

Motos e carros invande a ÚNICA VAGA para o deficiente na rua,
A 100 metros tem  um grande estacionamento para carros e motos que custa R$ 6,00 por hora
Já cansamos de ligar para prefeitura e CET e pedir a pintura da sinalização de solo e nada foi feito até hoje! Apesar de ter uma placa enorme que avisa a quem se destina essa ÚNICA VAGA.



Deu até polícia, mais nada foi resolvido!



Leia o Blog Esta Vaga Não é Sua! e acompanhe esse desrespeito em todo o Brasil.

E também assista o vídeo (click aqui ou no link abaixo) e veja a reação de motoristas que tem suas vagas ocupadas por "cadeirantes". Isto é, se o desrespeito fosse ao contrário (os deficientes ocupando vaga dos não-deficientes) os motoristas também não iriam gostar. No vídeo aparece uma mulher que fica bem agressiva isso por que ela pode andar e se locomover para resolver "seu problema", assista nesse link:   http://estavaganaoesua.wordpress.com/videos/


Termino esse protesto com uma fala da minha mãe quando isso acontece, ela diz: "Calma filha, não adianta ficar brava. Esse motorista já está treinando quando ele precisar dessa vaga..."



Beijos
grata
Paula Ribas

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